sábado, 31 de janeiro de 2015

HOMOFOBIA, RACISMO E XENOFOBIA: SEDE DO SUPER BOWL É RODEADA DE POLÊMICAS

O Super Bowl XLIX acontece neste domingo, em Glendale, no Arizona. No entanto, há cerca de um ano, a presença do University of Phoenix Stadium como sede da final da NFL em 2015 era incerta.
Isso porque, à época, estava em discussão um projeto de lei no Arizona, o SB 1062, que propunha que pessoas e empresas poderiam se recusar a prestar serviços a gays e lésbicas baseando-se na crença religiosa.
Depois de protestos e mensagens de repúdio de políticos e até da NFL, a governadora do estado, a Republicana Jan Brewer vetou o projeto de lei e encerrou a polêmica no dia 26 de fevereiro do ano passado.
Em 1990, o estado do Arizona perdeu o direito de sediar o Super Bowl de 1993 após decidir não aprovar um feriado para homenagear Martin Luther King Jr (um dos maiores ativistas políticos contra o racismo da história norte-americana).
A situação mudou em 1992, e Phoenix, cidade mais importante do estado do Arizona, sediou o Super Bowl em 1996.
Segundo uma pesquisa realizada pela "Human Rights Campaign", uma organização norte-americana de direitos civis, Glendale, local do estádio do Super Bowl deste ano, recebeu 36 pontos dentre 100 possíveis no índice de igualdade de direitos para a comunidade LGBT, abaixo da média do estado, que é de 68 pontos.
Por fazer fronteira com o México, o Arizona tem muitos descendentes e imigrantes latinos. Há cinco anos, foi aprovada a nova lei para imigrantes, a SB 1070, que segue em vigência e também provocando polêmica.
A lei foi considerada uma das mais rígidas da história, já que propõe que cidadãos possam ser autuados e presos pela polícia caso não tenham sua documentação de imigração em ordem.
Fonte:Espn

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

PERSONALIDADES LGBTS SERÃO HOMENAGEADAS NESTA SEXTA- FEIRA

A Coordenadoria da Diversidade Sexual da Prefeitura de Fortaleza, irá prestar homenagem a personalidades LGBTs que se destacaram por sua contribuição na luta contra a discriminação e o preconceito. A lista poderia ser bem mai extensa, mas claro, as pessoas que receberão a homenagem com certeza representam uma grande parcela do nosso movimento.

As personalidades que serão homenageadas são: Sillvyo Lúcio, Luanna Marley, Lena Oxa, Paulo Diógenes, Paula Costa e Luma Andrade.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

GOVERNO CRIA COMISSÃO DE COMBATE À VIOLÊNCIA CONTRA LGBT NO DIA DA VISIBILIDADE TRANS

O governo oficializou a criação da Comissão Interministerial  de Enfrentamento à Violência contra Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT), nesta quinta-feira (29), quando é comemorado o Dia da Visibilidade Trans.
A comissão terá a finalidade de prevenir, enfrentar e reduzir as diversas formas de violência praticadas contra a população LGBT, além de permitir o conhecimento de dados sobre a violência, suas características, estatísticas e o perfil dos crimes, contribuindo para a construção de medidas que visem à orientação, adoção de providências e criação de políticas públicas.
Durante a cerimônia, a ministra Ideli Salvatti, da Secretaria de Direitos Humanos, comemorou a criação da comissão. De acordo com Ideli, a constituição do grupo é mais um ato do compromisso firmado pela presidenta Dilma Rousseff para combater à violência contra as pessoas LGBT e criminalizar a homofobia.
"É um ato de defesa da vida, um ato que renova nosso compromisso contra a violência", declarou o ministro Miguel Rossetto, da Secretaria-Geral da Presidência da República, também presenta na solenidade.
A comissão será composta pela Secretaria de Direitos Humanos, de Políticas para as Mulheres, Secretaria Geral, Ministério da Justiça e Ministério da Saúde, e coordenada pelo Departamento de Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos da Presidência da República.
Números
Conforme as denúncias de violação contra a população LGBT da Ouvidoria Nacional e do Disque Diretos Humanos (Disque 100), de 2011 a 2014, foram registradas 7.649 denúncias, sendo aproximadamente 16% contra travestis e transexuais.
Em 2014, essa porcentagem subiu para 20% com o registro de 232 denúncias. Lideram os estados de São Paulo (53 registros), Minas Gerais (26) e Piauí, com 20.
Entre os tipos de violações, a discriminação e a violência psicológica estão entre as mais recorrentes em 2014, com 85% e 77%, respectivamente, dos casos denunciados contra a população LGBT.
Fonte:
Portal Brasil, com informações da Secretaria de Direitos Humanos