sexta-feira, 15 de novembro de 2013

CAMPANHA IMPACTANTE MOSTRA O QUE O MUNDO PENSA SOBRE OS GAYS

São Paulo - Na semana retrasada, uma campanha da ONU Mulheres que exibia o que o recurso autocompletar do Google dizia sobre as mulheres rodou o mundo (relembre aqui). Agora, a organização resolveu fazer o mesmo, mas dessa vez, exibindo as sugestões do site de busca quando a procura é sobre a comunidade LGBT.
Mais uma vez, o resultado é chocante. Se a frase escrita no campo de busca é "Os Gays devem", por exemplo, o site de buscas sugere "Os gays devem ser mortos", "Os gays devem morrer", entre outros absurdos. É sempre bom lembrar que o recurso funciona por recorrência. As sugestões aparecem devido à reincidência.

As peças fazem parte da campanha "Free & Equal", lançada pela organização em julho deste ano.
Fonte: Exame

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

TRANSTORNO DE IDENTIDADE DE GÊNERO SUBMETE CEARENSE À APOSENTADORIA COMPULSÓRIA

O sonho da estabilidade financeira virou realidade para a cearense Bruna Marx aos 17 anos de idade. Estudou, passou em um concurso público e teve de assumir o emprego no Rio de Janeiro, longe de tudo que hoje lhe dá saudade. Tapioca, baião de dois com nata, rapadura e farinha d’água ficaram para trás, assim como sua família, contrária a todas as decisões por uma simples particularidade: Bruna é, ou era, um homem.
Na Cidade Maravilhosa, isso virou apenas um detalhe. Se destacou pelo trabalho, empenho e caráter, assumindo inclusive funções de confiança. Mas, há um ano, a transgênero começou a tomar hormônios para adotar características físicas femininas. “Ainda não me reconhecia na frente do espelho. Surgiu, portanto, o conflito de viver apenas para ter, e não ser”.
A decisão, tomada com a ajuda do parceiro, Gustavo Benevides, foi difícil. E o preço, mais caro ainda: o constrangimento de uma aposentadoria compulsória. “Enquanto pessoa do sexo masculino estou amparada pelas normas internas de onde trabalho. Mas, a partir do momento que apresento o Transtorno de Identidade de Gênero, sou considerada incapaz de desempenhar minhas funções e suas demandas específicas dentro do órgão do qual faço parte”, explica.
O transtorno de identidade de gênero (TIG) – ou transsexualismo – caracteriza-se por uma forte identificação com o gênero oposto, por um desconforto persistente com o próprio sexo e por um sentimento de inadequação no papel social deste sexo. Trata-se de uma condição que causa um sofrimento psicológico clinicamente significativo e prejuízos no funcionamento social, ocupacional ou em outras áreas importantes da vida de um indivíduo.
À medida que os hormônios surtem efeito no corpo de Bruna, hoje com 33 anos, menos normal volta a se tornar o seu dia a dia. Tudo o que queria era continuar acordando todos os dias às 6h para trabalhar, sair às 17h e correr para a academia. Ainda desejaria chegar em casa, preparar o jantar e esperar o namorado. A espera era uma vitória diária por mais um dia sem ser tratada como diferente.
“Estou tentando lidar da melhor maneira possível. Eu me identifico com o gênero feminino, pois é o que mais se aproxima da forma como me vejo e me sinto, por isso a necessidade de mudar o meu corpo”, revela.

Do Ceará ao Rio de Janeiro
O nome de batismo ela rejeita e sequer gostar de revelar. Sempre enfrentou, no entanto, a punição da sociedade por ser supostamente diferente da maioria. A falta de legislação específica para casos como o de Bruna deixa pessoas à margem do conceito de cidadania. E ela não escolheu ser assim.
Quando ainda morava em Fortaleza, apareceram as primeiras características consideradas desapropriadas para o comportamento de um menino. Era meiga, super educada e tímida.
“Nos meus 5 anos de idade, foi a primeira vez que ouvi a palavra ‘veadinho’. Era reprimida por meus pais, que justificavam como proteção. Ia aos cultos obrigada, ouvia ameaças de ser lançada no inferno, de ser pecadora e amaldiçoada por algo que eu ainda nem entendia direito, que para mim era natural. Não via maldade nisso”, lembra.
Com o passar do tempo, o preconceito das pessoas foi aumentando. Na adolescência, começou a ser cobrada a se submeter a um enquadramento social. “Ouvi coisas absurdas e que me machucavam muito, sem eu saber o motivo de tanto ódio”.
Foi na Cidade Maravilhosa que realizou os sonhos de assistir ao Carnaval, estar nos lugares onde suas novelas preferidas eram gravadas, e o melhor de tudo: começar a se sentir vista de igual para igual. Construiu nome limpo e digno.
A transgênero conquistou espaço no mundo LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros), sendo reconhecida como uma expressiva personalidade no meio. Mas ainda existiam obstáculos para uma vida feliz de fato.
O mais difícil para Bruna foi assumir que não era quem pensava que fosse e ter de fazer a transição. Não, ela não nasceu no corpo errado – como muitos dizem –, mas foi necessário haver adequação na forma como se vê para a forma como queria que as pessoas a vissem. “A partir daí, comecei o tratamento hormonal e acompanhamento psiquiátrico e psicológico para chegar ao ponto que desejava. A opção de mudar ou não é muito pessoal e depende de cada um. Cada um sabe o que está disposto a passar para ser quem é”.
Para a decisão, apoio é o que não lhe falta. Há 2 anos, Bruna Marx mora com o estudante de Educação Física Gustavo Benevides, de 20 anos. O primeiro namorado da transgênero e seu grande companheiro. “Pensei que jamais encontraria alguém disposto a enfrentar todo o preconceito que as pessoas trans passam. E, por consequência, que ele também passaria”, desabafa.
Benevides teve de sair de casa após a família descobrir o namoro. Foi um verdadeiro alvoroço. “Havia acabado há pouco um relacionamento heterossexual. Minha vida deu uma virada total. Mas queremos e gostamos de ficar juntos. Não nos preocupamos com o que os outros pensam. Estamos apenas preocupados em construir um futuro juntos”, afirma o estudante.
A vida depois da transição
Tudo o que Bruna passou, sejam coisas boas ou ruins, formaram o que ela é hoje. A transgênero se diz orgulhosa por todos os ‘nãos’ que ouviu e pelas portas que foram fechadas no caminho. “Tudo isso me fez querer lutar sem me importar com as consequências. Não podia me dar ao luxo de deixar a vida passar em vão. Creio que sou feliz e abençoada porque fui forte”.
Depois de assumir a identidade feminina, após a aposentadoria, Bruna pretende renascer para a vida. “Quando concluir minha transição – não pretendo fazer mudança de sexo –, vou retomar a faculdade, me informar e me engajar na luta contra a homofobia”.
A luta contra a legislação ela pode ter perdido, tendo que “abandonar” o emprego conquistado com tanta determinação. A nova identidade, conforme seus desejos, não a impedirá, entretanto, de continuar empenhada contra o que considera injusto e desigual. A foto no RG será apenas uma lembrança do que foi no passado, mas Bruna continuará sendo aquela que ainda mantém contato com os amigos do Ceará e que faz questão de citá-los para lembrar que não será outra pessoa.
“Minha sexualidade deixou de ser algo relevante. Agora acredito em mim e no meu potencial”, orgulha-se.
Fonte:Tribuna do Ceará

domingo, 10 de novembro de 2013

HÁ VAGAS PARA TRANSEXUAIS E TRAVESTIS

Apesar dos dois cursos superiores e de uma pós-graduação, a analista de sistemas Daniela Andrade, de 30 anos, está desempregada. O designer de produtos Paulo Bevilacqua, de 27 anos, nunca conseguiu fazer um estágio na área. Já a advogada Márcia Rocha, de 47 anos, conseguiu seguir carreira como empresária do ramo imobiliário. Eles têm profissões distintas, mas uma característica em comum: todos são transgêneros.
Da discriminação profissional sofrida pelas duas paulistas e pelo designer mineiro, veio a iniciativa de criar um site com ofertas de emprego voltadas especialmente para pessoas trans. O mecanismo criado por eles é simples. Travestis, transexuais e crossdressers se cadastram no portal Transempregos (www.transempregos.com.br) e passam a acompanhar as vagas de seu interesse, oferecidas especificamente por empresas comprometidas com a diversidade sexual. A iniciativa foi bem recebida e, em menos de um mês, dez empresas ofereceram empregos no site. Além disso, cerca de 160 pessoas se cadastraram, em busca de vagas.
As ofertas variam entre as posições de auxiliar administrativo, recepcionista, acompanhante terapêutico, programador web, telemarketing e profissional de salão de beleza. Há vagas de estágio, trabalho temporário ou de período integral, em diversas cidades do País. Por ora, nenhum contrato foi fechado.
Paulo Bevilacqua explica que o perfil dos candidatos já cadastrados tem variado entre dois grupos. Há pessoas com muita qualificação, mas que costumam ser barradas na entrevista e sofrem com o constrangimento de não ter o nome social aceito. Há também um grupo com baixa escolaridade, que, sem o apoio da família, teve de abandonar os estudos muito cedo. "É tanta gente talentosa, fazendo várias coisas. Não entendo por que as empresas não dão oportunidade. Qual a dificuldade de nos chamar pelo nome social, pelo gênero que nos identificamos? Não queremos tratamento especial, só respeito", disse Bevilacqua, que passou por apenas um emprego formal e hoje atua como freelancer.
Ao oferecer vagas de emprego em um site voltado especificamente para pessoas trans, a primeira barreira já é superada, explicam os idealizadores do site. "A entrevista é a pior parte. Eu chego lá e sinto logo um enorme desconforto do entrevistador. Parece que você só pode exercer duas profissões na vida: na prostituição ou no salão de beleza. Em vez de analisar se eu tenho capacidade profissional, o diretor só faz perguntas pessoais", conta Daniela.
Mas ela explica que não basta contratar: é preciso estimular o respeito à diversidade no ambiente profissional. "Mesmo quando sou chamada, tenho que ouvir coisas como 'tudo bem você usar o banheiro feminino, mas tem de deixar tudo limpo'. Depois, perguntam se podem continuar fazendo piadas de 'traveco', por exemplo", conta.
Prostituição. Não é à toa que a Associação Nacional de Travestis e Transexuais do Brasil (Antra) estima que 90% das pessoas trans trabalhem como profissionais do sexo. "Mas essa estimativa é aproximada, porque não há estatística sobre transexuais e travestis no censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)", explica a presidente da associação, Cristiane Stefanny, de 35 anos. "Se tivesse um campo para tratar de orientação e identidade de gênero, o próprio público começaria a se identificar e aparecer."
De acordo com Márcia, que integra a Comissão de Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo, o cálculo é válido apenas para mulheres travestis. "Homens trans raramente vão se prostituir. Mulheres trans de classe média ou alta também não vão. São as de classe baixa, com pouca instrução, que geralmente vão para as ruas. As de classe mais alta ficam no armário, como eu fiquei."
Incentivos. Em São Paulo, o governo do Estado busca incentivar, desde 2007, as empresas a adotarem práticas de inclusão social, por meio do Selo Paulista de Diversidade.
Mas, para a supervisora do programa, Gleice Salgado, a iniciativa ainda precisa avançar muito no que diz respeito à 'transfobia'. Das 18 empresas certificadas, nenhuma tem ações voltadas para a inclusão dessas pessoas. "Minha luta é que, para ter o selo, as empresas sejam obrigadas a incluir também as pessoas trans nas suas ações." Ela afirma que, em 2014, a Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho do Estado de São Paulo pretende oferecer cursos de capacitação voltados para a entrada desse público no mercado de trabalho.
Fonte:Estadão

TRAVESTIS E TRANSEXUAIS JÁ REGISTRARAM MAIS DE 50 OCORRÊNCIAS

Após reportagem do jornal A TRIBUNA sobre audiência pública que será realizada no próximo dia 11 de novembro, na Câmara Municipal, para tratar da violência contra travestis e transexuais em Rondonópolis, a presidente do Grupo de Apoio as Travestis e Transexuais de Rondonópolis (GAPPRS), Adriana Liário, trouxe à tona os números da violência. Segundo ela, somente em 2013, mais de 50 boletins de ocorrência de roubos, assaltos, sempre seguidos de agressão e espancamentos foram registrados por travestis e transexuais na cidade.
“O que vem ocorrendo é um absurdo, são assaltos constantes, que sempre são seguidos de agressões contra as ‘meninas’ (travestis e transexuais) que trabalham à noite. Com certeza, os casos também envolvem preconceito”, contou Adriana, que também foi, mais uma vez, vítima da violência neste mês.
A possibilidade apontada pela presidente do GAPPRS é de que haja uma quadrilha atuando na cidade contra as travestis e transexuais. “Eles (os ladrões agressores) estão sempre em duplas em motocicletas, armados e chegam de uma vez, roubam as bolsas e agridem, até quem não tem dinheiro é espancado. Até tiro disparam em nossa direção”, comentou.
De acordo com Adriana, a Polícia Militar é chamada para atender os casos, mas não parece no local da ocorrência. “Nós ligamos para a polícia que atende ao telefone, mas nunca vem até o local para nos atender”, destaca.
O mau atendimento, segundo Adriana, também se repete na saúde. Na ocasião em que foi perseguida por bandidos e sofreu escoriações ao cair da moto na tentativa de fuga, caso ocorrido no último dia 21, Adriana contou que foi tratada com “desrespeito” por uma enfermeira tendo ido embora sem que nem mesmo uma limpeza fosse feita no local do ferimento. “Acontece com outras, não fui a primeira”, lamentou.
O caso de Rondonópolis vem chamando atenção dos grupos de defesa de travestis e transexuais nacionalmente, tanto que a audiência pública, de autoria do vereador Adonias Fernandes (PMDB), irá contar com a presença da presidente nacional dos grupos de apoio de travestis e transexuais, Cris Steffany.
Para debater o assunto na audiência pública, Adonias pretende reunir o prefeito Percival Muniz (PPS), a secretária municipal de Saúde, Marildes Ferreira, a Defensoria Pública, as Polícias Civil e Militar, representantes de órgãos de defesa dos direitos humanos, Ministério Público Estadual (MPE), entre outros.
A intenção, segundo o parlamentar, é discutir políticas públicas nas áreas de saúde, trabalho e qualificação profissional e segurança para que os direitos das travestis e transexuais sejam garantidos.

PROTESTO LGBT É INTERROMPIDO POR COSSACOS E RELIGIOSOS EM SÃO PETERSBURGO

Organizada pelos ativistas LGBT Kirill Kalúguin e Natália Tsimbálova, com o apoio da organização Coming Out e Aliança dos Heterossexuais pela Igualdade dos Direitos LGBT, a manifestação aconteceria no Márssovo Pole (Campo de Marte), um dos locais no centro de São Petersburgo onde a realização de protestos não requer a permissão das autoridades da cidade.
No entanto, o presidente da Associação Peterburguense de Organizações de Veteranos de Guerra, Valentin Bótsvin, enviou uma carta ao Metropolita de São Petersburgo e Ládoga, Vladímir Kotliarov, pedindo ao religioso para se juntar “à guerra não declarada pelas almas frágeis de nossos filhos”.
Uma hora antes do início da ação, o Márssovo Póle foi cercado pela polícia de choque. Os opositores da ação, entre os quais cossacos, nacionalistas e sacerdotes, também chegaram ao local antes dos manifestantes e estavam em maior número.  Em discurso aberto, o líder dos cossacos lembrou que a Duma de Estado (câmara baixa do Parlamento russo) havia aprovado uma lei que proibia a “propaganda gay para defender a juventude”. Em seguida, a palavra foi passada a representantes religiosos, tanto cristãos como muçulmanos, que fizeram críticas duras à comunidade LGBT.
Os ativistas LGBT não conseguiram sequer chegar ao local cercado pelos opositores, que cantavam orações e atiravam moedas e água benta contra os representantes do movimento gay. Quando os militantes tentarem romper o cerco humano, a polícia de choque interveio e começou a deter tanto ativistas LGBT quanto seus opositores.
A ação em São Petersburgo com 67 pessoas presas, entre as quais ativistas LGBT, cossacos e ortodoxos. Apesar de terem sido liberados na sequência, os organizadores do protesto pretendem entrar com ação contra a polícia. “Nenhum de nossos ativistas ficou gravemente ferido, mas muitos apresentam lesões”, diz Natália Tsimbálova.
A ação anterior dos ativistas LGBT no Mársovo Pole havia sido realizada pacificamente em 6 de setembro, com a presença de 70 pessoas.

TURISMO LGBT DEVE GASTAR MAIS DE US$ 200 BILHÕES EM 2014

Um novo relatório projeta que lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais gastarão a bagatela de mais de US$ 200 bilhões em viagens no ano que vem. De acordo com a análise de números de um estudo de pesquisa de mercado LGBT apresentado no World Travel Market em Londres nesta semana, o top 20 dos mercados LGBT poderá arrecadar US$ 202 bilhões no ano que vem.

Quem lidera a lista são os EUA, com turistas LGBT atingindo US$ 56,5 bilhões em gastos, seguido pelo Brasil com US$ 25,3 bilhões, consta no relatório LGBT 2020.

Com a França e o estado da Califórnia passando por decisões históricas para legalizar o casamento igualitário neste ano, hotéis e pontos de turísticos também estão ganhando dinheiro graças a um grupo demográfico emergente e rico: pessoas do mesmo sexo recém-casadas.

As conclusões do relatório LGBT 2020 ecoam os resultados da pesquisa da Community Marketing Inc. dos EUA, que também mostra que os viajantes LGBT gastam uma média de 57% a mais durante suas férias em comparação aos turistas heterossexuais.

Parte das razões apresentadas pelo grupo da pesquisa de mercado incluem o fato de que LGBT viajam mais, possuem mais casas e carros, gastam mais em eletrônicos e têm a maior quantidade de renda disponível que qualquer outro nicho de mercado.

E o termo LGBT poderá em breve ganhar mais uma letra, para reconhecer as pessoas Intersexual, diz Ian Johnson, CEO da Out Now, empresa que produziu o estudo LGBT 2020. A comunidade Intersexual da América do Norte define o termo "intersex" como pessoas que nascem com órgãos sexuais que não conseguem ser encaixados "nas definições típicas do [gênero] feminino ou do masculino."

"As pessoas intersexuais estão se tornando mais visíveis e seus problemas originais estão lentamente se tornando mais bem compreendidos", disse Johnson.
Com informações Gay1