sábado, 7 de setembro de 2013

ACABOU A CONTAGEM REGRESSIVA! 40 MIL PESSOAS DEVEM IR AO SHOW DE BEYONCÉ EM FORTALEZA

A contagem regressiva acabou. Cerca de 40 mil pessoas irão hoje à Arena Castelão presenciar a performance de Beyoncé em seu primeiro show no Brasil da turnê "The Mrs. Carter Show". Quem resolveu ir de última hora, ainda pode comprar os ingressos, sem nenhuma alteração de preço.

Os portões da Arena Castelão serão abertos a partir das 16h30, e a apresentação da cantora deve começar entre 20h30 e 21h. Quarenta mil pessoas são esperadas

De acordo com a Arte Produção, a compra e troca de ingressos do site LivePass no Castelão funcionará no domingo, de 9h até o início do show. A bilheteria será a de número 2, localizada na Avenida Paulino Rocha.

No Via Sul e North Shopping, durante o expediente tradicional, também será possível comprar e trocar nos estandes disponíveis no terceiro piso. Com funcionamento a partir das 14h e 14h30, respectivamente.

Para adquirir a meia-entrada, a carteirinha deve ser apresentada na compra, retirada e no acesso ao evento. Quem não tiver, pode levar declaração da instituição de ensino como comprovante do direito.

Abertura

A abertura dos portões está prevista para a partir das 16h30.Os portões L, N e P serão para as cadeiras superiores. Os M e Q para as inferiores. No O, será implementada uma rampa para acesso à pista premium. As entradas A1 e A5 serão para o lounge open bar e cadeiras superiores laterais, respectivamente.

Estacionamento
Somente quem está com o adesivo, o ticket de estacionamento e o ingresso do show pode ter acesso às vagas. Ou seja, trocas no local nem pensar. O estacionamento descoberto abrirá às 14h e o coberto às 16h30.

Para quem não garantiu antecipadamente o estacionamento na Arena, há a opção de estacionar em uma das 400 vagas disponíveis no Via Sul. No shopping, o motorista paga por um ticket de R$ 4,00 e poderá tomar um táxi até o local do show. A partir das 14h estarão disponíveis 350 táxis na Rua Eliseu Oriá. Eles estão autorizados a ultrapassar os bloqueios. Após o show, eles farão o trajeto de retorno.

Acesso
Um efetivo de 190 agentes da Autarquia Municipal de Trânsito (AMC) foi requisitado à operação de hoje. A primeira ação será iniciada a partir das 8h com a coibição de estacionamento na Rua do Contorno e na Av. Alberto Craveiro, além do ordenamento do comércio ambulante. A partir de 16h, serão ativados os bloqueios, no caso todos os cruzamentos da Rua do Contorno e da Rua Prof. José Silveira. Nessa mesma hora começa a funcionar o Posto de Verificação Veicular (PVV), que irá controlar a entrada ao estacionamento da arena.

Coletivo
A partir das 15h até 1h da segunda-feira, dez ônibus extras ficarão disponíveis nos terminais do Papicu e Parangaba para auxiliar no deslocamento dos expectadores do evento. Além desses, oito linhas do transporte regular, uma linha do transporte complementar e dois corujões poderão ser utilizadas. O preço será da Tarifa Social, com R$ 1,60 (inteira) e R$ 0,80 (meia).

Proibido
Menores de 12 anos não podem entrar. Adolescentes de 12 a 16 somente acompanhados. Dentre objetos proibidos estão comida, bebida, guarda-chuva, máquinas fotográficas semi-profissionais e tablet.
Fonte:Diario do Nordeste

ALEMANHA: POLÍTICOS DEFENDEM QUE PAÍS DÊ ASILO A HOMOSSEXUAIS RUSSOS

O encarregado de direitos humanos do Partido Liberal Democrático (FDP) da Alemanha, Markus Löning, classificou como "insustentável" a situação de lésbicas e gays russos. Em entrevista publicada pelo jornal Welt am Sonntag neste domingo, ele pediu aos Estados alemães que atendam "de forma descomplicada aos homossexuais da Rússia que procurem asilo em nosso país".
Outros políticos alemães de peso deram declarações semelhantes ao jornal, entre eles o chefe da bancada parlamentar do partido A Esquerda, Gregor Gysi, a deputada verde Marieluise Beck e a ministra da Justiça Sabine Leutheusser-Schnarrenberger. A ministra liberal-democrata disse que, com a "exclusão dos homossexuais", a Rússia "está dando mais um grande passo na direção de uma perfeita ditadura", enquanto Beck informou sobre as possibilidades legais de um asilo para homossexuais.
"Já existem hoje, na lei alemã, os critérios de perseguição por questões de gênero e não estatal", explicou a deputada. Portanto "há uma base legal para conceder proteção na Alemanha aos homossexuais perseguidos na Rússia, após o exame individual do caso", afirmou a parlamentar.
Jogos de Inverno na berlinda
Em junho, o governo de Vladimir Putin aprovou uma lei que prevê punição para quem se manifestar de forma positiva sobre a homossexualidade na presença de menores ou nos meios de comunicação. Estrangeiros que infringirem a lei estão sujeitos a multas equivalentes a 2,3 mil euros, assim como a penas de prisão de até 15 dias ou mesmo à deportação.
A proibição de "propaganda gay" na Rússia desencadeou repúdio não só na Alemanha, como também no resto da Europa e nos Estados Unidos. Alguns políticos conclamam ao boicote das Olimpíadas de Inverno de 2014, a se realizarem na cidade russa de Sóchi.
O parlamentar democrata-cristão alemão Jens Spahn declarou ao Welt am Sonntag que "é grotesco que o mundo seja recebido em um país onde, por lei, se faz uma campanha de agitação contra gays e lésbicas".
Volker Beck, da Aliança 90/Os Verdes disse considerar cogitável uma transferência da sede dos Jogos Olímpicos. O deputado alemão de 52 anos é ativista de longa data dos direitos dos homossexuais. Em 2007, foi agredido fisicamente e preso em Moscou por protestar em favor dos gays no país.
Reino Unido e EUA recuam
Apesar de manifestar indignação pela legislação discriminatória do Kremlin, os governos dos EUA e do Reino Unido se declararam contra o boicote ao torneio esportivo no ano que vem. "Seremos capazes de combater melhor os preconceitos se participarmos, em vez de boicotarmos os Jogos de Inverno", declarou o primeiro-ministro britânico, David Cameron.


No início da última semana, referindo-se à Rússia, o presidente americano, Barack Obama, chegara a declarar que não tem "paciência" com países que promulgam tais leis anti-gays. No entanto, numa coletiva de imprensa na sexta-feira, em Washington, ressalvou que um boicote a Sóchi seria um "gesto inapropriado".
Fonte:Terra

MAIS UMA VÍTIMA! FAMILIARES ENCONTRAM CORPO DE JOVEM HOMOSSEXUAL DESAPARECIDO DESDE O ULTIMO DOMINGO.

No final tarde de quarta-feira 04/09, os familiares de Jonathas Silva “20 anos”, reconheceram o corpo do jovem no IML – Instituto Médico Legal. A vítima residia na praia do Francês, litoral sul de Alagoas e estava desaparecido desde o dia 01/09.
Amigos da vitima informaram ao GGAL que no ultimo domingo, o SAMU foi acionado para prestar socorro a um jovem encontrado muito machucado, mas ainda com vida na praia, mas devido à desfiguração do rosto, que segundo informações teria sido causada por golpe de pedras, conhecidos que estiveram no local, acabaram não reconhecendo e nem se ligando que se tratava de Silva.
Infelizmente a vitima morreu a caminho do HGE. Jonathas era homossexual assumido e segundo informações de amigos, não era usuário de drogas e não possuía passagem pela policia, mas já se há uma linha de investigação, que o delegado responsável pelo caso preferiu não revelar, para não atrapalhar na elucidação do caso.
Foi informado também, que além do rosto desfigurado, a vitima tinha vários hematomas por todo o corpo, como se antes de ser agredido a pedrada, tivesse lutado com o seu (s) algoz (es). Infelizmente Jonathas Silva, entrará para a triste lista sangrenta do Grupo Gay de Alagoas, que este ano já totaliza 10 assassinatos e mais de 30 denuncias de agressões físicas e morais em todo o Estado.
Com informações do Mundo Mais

COMO É SER GAY NA RÚSSIA.

Como outros adolescentes gays, Maxim Moyseyev enfrentou seu problema de identidade sozinho, assustado e desinformado. Os adultos ou o ignoravam ou o repreendiam. Seus colegas de classe o insultavam. Uma nova lei proibindo que menores ouçam qualquer conversa positiva sobre homossexualidade tornou sua vida ainda mais difícil.
Maxim, moscovita de 16 anos, é um dos poucos adolescentes russos que se identificam como gay. Ele tomou essa decisão aos 13 anos, quando não tinha mais nada a perder. Sua mãe acabara de morrer. Foi espancada e afogada. Seus pais se divorciaram quando ele tinha 3 anos e sua avó o criou.
"Tinha muito medo, mas quando minha mãe morreu, eu me revelei. E não me importava quando as pessoas me ofendiam com palavras de baixo calão."
Maxim jamais se sentiu atraído por meninas. Aos 10 anos, declarou sua paixão por outro menino. O garoto riu na sua cara. "Está louco?", foi a resposta. Depois disso, Maxim guardou seus sentimentos, mas aos 12 anos seu tio comprou um computador e ele fez uma busca: "O que significa quando um menino gosta de um menino?" A busca resultou numa quantidade enorme de obscenidades, mas em meio aos comentários homofóbicos encontrou definições de gay e lésbica. "Imprimi as informações, refleti sobre o meu caso e decidi que deveria me identificar como gay. Claro que não disse nada a ninguém."
Agora ficou mais difícil e perigoso para os adolescentes obter informação. Segundo a nova lei, é proibido dizer a menores que relações sexuais "tradicionais" e "não tradicionais" são socialmente iguais. A proibição de fazer "propaganda" gay entre os menores é tão vaga que para muitas pessoas nem mesmo a palavra "homossexualidade" pode ser pronunciada diante de um menor. "A homossexualidade é uma perversão sexual antinatural e vai contra a natureza humana", disse a deputada Tatiana Yakovleva, do partido Rússia Unida. A lei é tão ampla que as pessoas entendem que ela proíbe até mesmo as paradas gays, pois um menor poderá assistir ao desfile. Professores assustados silenciam.
O presidente Vladimir Putin assinou a lei, de âmbito nacional, em 1.º de julho. Mesmo antes disso, quatro cidades aprovaram suas próprias versões. No início deste ano, Lena Klimova, jornalista de 25 anos de Yekaterinburgo, escreveu um artigo sobre o debate contestando as alegações de que a homossexualidade é uma perversão. Uma garota de 15 anos escreveu para a jornalista em março, dizendo que o artigo salvara sua vida.
Um momento pedagógico favorável? Não nesse caso. Ao dizer para suas agressoras em sala de aula se calarem, a garota foi expulsa. Quando sua mãe lhe perguntou porque havia retornado mais cedo da escola, ela começou a chorar e contou tudo sobre seu caso, que era lésbica e tinha uma namorada, Vera, havia um ano. "Então minha mãe começou a gritar comigo. Disse que todas eram normais e eu não, era uma pervertida. E me trancaria no quarto e jamais me deixaria ver Vera novamente". 
FONTE: O ESTADÃO/ TRADUÇÃO DE TEREZINHA MARTINO

ASSOCIAÇÃO DA INDÚSTRIA PORNÔ PEDE 'PAUSA' APÓS CASOS DE HIV NOS EUA.

Uma associação que representa a indústria de cinema pornográfico nos Estados Unidos pediu nesta sexta-feira (6) uma nova parada na produção de filmes para adultos em todo o país, depois que um novo caso de HIV em um ator pornô foi detectado.
A associação Free Speech Coalition obrigou a uma suspensão na produção de cinema pornô durante uma semana no mês passado, depois que o ator Cameron Bay foi diagnosticado com o vírus HIV.
As análises com as parceiras de elenco (filme) de Bay deram negativo.
O novo pedido de moratória acontece depois que outro ator, vinculado sentimentalmente a Bay, Rod Daily, anunciou que também está infectado com o HIV.
As moratórias tentam fazer com que os atores voltem a se submeter a testes de doenças sexualmente transmissíveis antes de começar a realizar novas filmagens.
Em comunicado, a associação diz que, apesar de não haver provas de que a transmissão do HIV tenha acontecido durante uma filmagem, preferiu tomar esta medida de precaução para evitar novos contágios.
Estes últimos casos aumentam a pressão para que a indústria americana de filmes para adultos se submeta à obrigação generalizada de utilizar preservativos nas filmagens, algo que o condado de Los Angeles já faz.
A Califórnia, o estado de referência desta indústria nos Estados Unidos, está debatendo a possibilidade de obrigar o uso do preservativo em todo o estado para evitar problemas de saúde como os que ocorreram no último mês.
Fonte: G1

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

ESTUDANTE AFIRMA QUE DOCENTE DISSE EM SALA DE AULA QUE “AIDS FEZ BEM PARA OS GAYS”.

Alguns alunos do 5º período do curso de Licenciatura Plena em História da Universidade Federal do Piauí (UFPI) acusam um professor de ser homofóbico. O episódio aconteceu no dia 29 de agosto. O professor teria dito uma frase polêmica durante a aula. No dia 3 de setembro, a porta da sala do docente foi encontrada pichada e a Polícia Federal foi acionada para encontrar o autor do vandalismo.

Segundo relatos de estudantes, o docente teria dito em sala de aula que a “Aids fez bem para os gays”. Ele também teria falado que a doença estaria se espalhando por conta dos gays.

Uma aluna que prefere não se identificar, disse acreditar que o professor quis gerar um debate envolvendo gays e Aids, mas ao usar os dois na mesma frase, ele teria sido mal entendido.

Já outro aluno discorda da companheira de sala e afirma que o professor teria dito frases preconceituosas em outras aulas. “Esta não é a primeira vez que o professor mencionou palavras de preconceito contra homossexuais durante as aulas”, diz o aluno.

O diretor do Centro de Ciências Humanas e Letras (CCHL), Nelson Juliano, afirmou que não há registro contra a postura do professor em sala de aula. “Nenhum estudante ou funcionário da UFPI reclamou oficialmente do professor na Ouvidoria desta instituição. Sobre o incidente que ocorreu com os alunos do 5º período de história, é um caso isolado já que ele me explicou que estava tratando de temas como Aids e Homossexuais e foi mal entendido pela classe. Acusar um professor de homofobia porque se expressou erroneamente é um caso sério”, justifica o diretor.

Nelson Juliano contou ainda que o próprio professor chamou a Polícia Federal para fazer uma perícia com o objetivo de encontrar o responsável pela pichação na porta da sala. “Não há câmeras de segurança dentro do campus da UFPI, logo, não é possível identificar quem fez este ato de vandalismo. E também não é possível relacionar o mal entendimento em sala de aula com a pichação. Temos que aguardar a investigação da Polícia Federal”, argumenta.

O diretor do CCHL afirmou também que uma sindicância será aberta caso os policiais federais não comprovem quem fez a pichação, e se há alguma relação entre o incidente ocorrido em sala de aula.
Fonte;Gay1

NOVELA DA ARGENTINA EXIBE BEIJO GAY NO HORÁRIO NOBRE E LIDERA AUDIÊNCIA. VEJA VÍDEO!

Autoconfiantes como poucos povos no mundo, os argentinos agora podem se gabar também por ter uma televisão mais progressista do que a de seus vizinhos brasileiros. Na última segunda-feira (02), o canal 13 exibiu com grande sucesso um beijo gay na novela “Farsantes” - cena, que aliás, ainda não vista por aqui nos folhetins do Brasil.
O beijo aconteceu entre os personagens Pedro ( Benjamín Vicuña ) e Guillermo ( Julio Chávez ). Os dois trabalham juntos num grande escritório de advocacia de Buenos Aires e sentiram atraídos um pelo outro desde a primeira vez em que se viram.
Casado com uma mulher, Pedro fica gripado e é cuidado pelo amigo Guillermo, já que esposa do personagem de Vicuña sai de casa com medo de também pegar uma gripe. Sozinhos, eles acabam se beijando numa cena delicada, ao som da música “Pecado”, cantada por Caetano Veloso . Originalmente, a canção faz parte do álbum “Fina Estampa” do artista baiano.

Pedro é o primeiro relacionamento gay de Guillermo, que já se relacionou com outros homens, mas também é casado com uma mulher. Exibidas às 22h45, “Farsantes” é um drama jurídico líder de audiência em seu horário.
Esta não foi a primeira vez que a TV argentina exibiu um beijo gay. Em 2010, a novela “Botineras”, exibida pela Telefe, mostrou dois personagens jogadores de futebol se beijando apaixonadamente. Sem qualquer constrangimento, a trama também mostrou os dois fazendo sexo.
No Brasil, nossa principal emissora, a Rede Globo, ainda não mostrou dois homossexuais se beijando, apesar de ter vários personagens em suas últimas novelas. Em 2005, na novela “América”, o beijo gay dado pelos personagens de Bruno Gagliasso (Junior) e Erom Cordeiro (Zeca) chegou a ser gravado, mas na última hora a Globo desistiu de exibi-lo, frustrando os telespectadores.
O SBT exibiu, sem grande repercussão, um beijo gay na novela “Amor e Revolução”, dados pelas personagens Marcela ( Luciana Vendramini ) e Marina ( Giselle Tigre ).
Principal novela do Brasil atualmente, “Amor à Vida” tem um casal homossexual, ( Marcello Antony ) e Niko ( Thiago Fragoso ). Na trama, os dois mal se tocam. Ironicamente, o personagem de Antony sobre mostrou paixão ao trair o parceiro com a médica Amarilys ( Danielle Winits ).


Com informaçõe:Mundo Mais

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

PESQUISA REVELA ONDE ESTÃO OS GAYS ATIVOS NO BRASIL

No inicio deste ano o site de pegação gay ManHut fez um levantamento para saber aonde se concentra os homens ativos e os passivos no Brasil.
O formato usado na pesquisa foi semelhante a que apontou qual a cidade americana tem mais gays ativos.
Com dados colhidos a partir de informações dos membros do próprio site. E o resultado desmistificou o Ceará como terra de machos ativos, pois o mesmo foi um dos poucos estados em que a maioria de acordo com o ManHut, se declara passivo seguido de Paraná, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Sergipe, Pernambuco, Ceará, Piauí, Tocantins e Pará.
.
É importante lembrar que os versáteis não foram listados. O site também fez a mesma pesquisa em outros países em que atua. Segundo o Manhunt, Costa Rica, Venezuela e Cuba são os três países onde há mais ativos; Dinamarca, Taiwan e Malásia são os que têm passivos em maioria.

Ficou curioso para saber onde estão os ativos brasileiros? Pegue o mapa do Brasil e boa sorte!


Não deixe de responder a nossa enquete nesta página.

MÉDICA NEGA TRATAMENTO HORMONAL PARA JOVEM TRANSEXUAL NA INGLATERRA

Um jovem de 12 anos que nasceu menina, mas vive hoje como um garoto, enfrenta um desafio: sua médica recusou-se a dar-lhe medicamentos imprescindíveis para deter a sua puberdade. Leo Waddel foi diagnosticado com transtorno de identidade de gênero, tendo mostrado sinais de querer ser um menino aos 18 meses de vida. Ele vive como um garoto desde os cinco anos.

Segundo o Sunday Mirror, os bloqueadores hormonais impediriam que Leo se tornasse uma mulher, para que tivesse tempo de decidir se quer viver como um homem no futuro. De acordo com especialistas, sem as drogas os jovens transexuais podem viver angustiados pelas mudanças da puberdade. Leo foi submetido a testes psicológicos e hormonais antes de ter o medicamento prescrito, se tornando um dos mais jovens britânicos a receber a droga. Porém, sua médica se recusou a dar as injeções, pois não sabe como o remédio irá afetá-lo no futuro.

Ao Sunday Mirror, Leo disse estar "arrasado". "Essa é a única coisa que faria uma enorme diferença para mim e foi tirada", disse. A mãe do garoto também criticou a recusa. "Nós perguntamos por que e ela disse que não sabia nada sobre os efeitos a longo prazo. Mas é por isso que eles estão pesquisando. Leo tem uma doença e precisa de tratamento. Ele está mostrando sinais de puberdade há um tempo agora e isso é perturbador para ele. Ele precisa ter o tratamento", disse.

Em nota, a médica Jennie Morrison afirmou que não tem experiência anterior em administrar esse medicamento em jovens. "Qualquer decisão clínica que faço sempre dá atenção a todos os aspectos do bem-estar do paciente. Minha prioridade sempre foi, e continua a ser , o bem-estar do paciente", disse no texto.
Com informações:G1

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

UFC LANÇA NOTA DE REPÚDIO À HOMOFOBIA

Na nota, Universidade Federal do Ceará “reitera sua posição contrária a qualquer ato de homofobia e repudia atitudes que restringem a livre orientação sexual e de gênero no espaço universitário e fora dele”. Leia a seguir a íntegra do documento:
 Como instituição pública, a Universidade Federal do Ceará privilegia o diálogo com os mais diversos segmentos da sociedade, desde que pautado pelo irrevogável respeito a suas diferentes formas de existência e pensamento.
 Por isso, a Administração Superior da UFC reitera sua posição contrária a qualquer ato de homofobia e repudia atitudes que restringem a livre orientação sexual e de gênero no espaço universitário e fora dele. Ações que ferem a dignidade humana nos envergonham e devem ser levadas à Ouvidoria, que a Universidade mantém permanentemente aberta para encaminhar e solucionar demandas dessa e de outra natureza. Orgulha-nos que diferentes unidades acadêmicas da UFC abriguem projetos de extensão e de pesquisa que auxiliam e investigam as questões de gênero e orientação sexual em seus variados matizes. Além disso, a UFC mantém, no âmbito de seu Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), um projeto interdisciplinar, com o tema "Educação em direitos humanos: gênero e sexualidade na escola", que trabalha na sensibilização e na formação para o campo da educação em direitos humanos, favorecendo – no contexto escolar – o pensamento crítico sobre abordagens e práticas ligadas a gênero e sexualidade. Com universitários das licenciaturas, o projeto visa qualificar ações de planejamento e intervenção para disseminar uma cultura de direitos humanos nas escolas, construindo uma verdadeira sociedade de respeito mútuo e democrática, objetivo maior que não deve ser esquecido pelos que estudam e trabalham em nossa Universidade.

Jesualdo Pereira Farias - Reitor da UFC

Henry de Holanda Campos - Vice-Reitor da UFC
Fonte:Portal da UFC

MISS GAY GUAIÚBA 2013

No sábado 14 de setembro acontece a 10ª edição do Miss Gay Guaiúba e a 6ª Parada pela Diversidade Sexual daquele município.

A organização é da transex Ullanova Venuto através da APLOSG (Associação pela Livre Orientação Sexual de Guaiuba)

COI CONSIDERA MEDIDAS CONTRA ISINBAYEVA POR COMENTÁRIO SOBRE GAYS

O Comitê Olímpico Internacional (COI) irá considerar tomar medidas contra a campeã mundial do salto com vara Yelena Isinbayeva depois que seus comentários em favor da nova lei antigay da Rússia provocaram uma grande polêmica no mês passado.
"Nós vamos considerar isso no devido tempo", disse a jornalistas o presidente do COI, Jacques Rogge, quando questionado se a atleta russa era uma embaixadora apropriada para os Jogos da Juventude após seus comentários recentes.
Isinbayeva, bicampeã olímpica, foi crítica com a reação dos atletas estrangeiros à nova lei russa contra a apologia à homossexualidade.
"Nós nos consideramos pessoas comuns e com padrões. Vivemos os meninos com as mulheres, as meninas com os meninos ... isso vem da história", disse ela à época. "Espero que o problema não atrapalhe nossos Jogos Olímpicos em Sochi."
Isinbayeva é também prefeita do cerimonial da Vila Olímpica para os Jogos de Inverno de Sochi, em 2014, e carregará a tocha no revezamento do evento.
Rogge não entrou em detalhes sobre que tipo de ação e quando ela pode ser tomada contra a russa, mas descartou pressionar mais o governo sobre o assunto.
"Recebemos garantias verbais e escritas (do governo russo)", disse ele. "Vamos realizar os Jogos em um Estado soberano e o COI não pode ter influência nos assuntos de um Estado soberano. Estamos restritos a nossos poderes e ações como convidados."
Críticos dizem que a lei faz parte de uma série de medidas repressivas introduzidas pelo presidente russo, Vladimir Putin, no primeiro ano de seu terceiro mandato para reprimir a dissidência, violar direitos dos gays e reprimir as organizações não-governamentais.
Fonte: Terra

NA CARA DURA! PUTIN ASSEGURA QUE GAYS NÃO SÃO DISCRIMINADOS NA RÚSSIA

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, assegurou que os gays não sofrem nenhum tipo de discriminação no país e que são "cidadãos plenos da Federação da Rússia com igualdade de direitos", em entrevista divulgada nesta quarta-feira (4) pelo Kremlin.
"As pessoas de orientação sexual não tradicional não são discriminadas nem profissionalmente nem em seus salários", disse Putin em entrevista conjunta para o Canal 1 da televisão russa e uma agência de notícias americana.
O chefe do Kremlin disse que quando os gays se destacam em seus âmbitos de atividade também não são discriminados no reconhecimento pelo Estado dos resultados de seu trabalho.
Putin explicou que a recente lei russa que sanciona a propaganda da homossexualidade entre os menores não aponta para a discriminação aos gays.
"Asseguro que trabalho com gente assim (gays), às vezes os condecoro por suas conquistas em um ou outro âmbito. Temos relações completamente normais e não vejo nada de extraordinário nisso", disse o presidente.
Questionado se estaria disposto a se reunir com ativistas pela defesa dos direitos das minorias sexuais, o chefe do Kremlin respondeu afirmativamente.
"Se alguém quiser se reunir comigo, por favor, mas por enquanto não houve nenhuma iniciativa nesse sentido", disse.
O presidente russo disse que há gente interessada em apresentar a lei que castiga a propaganda homossexual entre os menores como uma lei contra os homossexuais e que esse corpo legal é usado para desprestigiar os Jogos Olímpicos de Inverno que acontecerão na cidade russa de Sochi no próximo ano.
"Você pode estar absolutamente certo de que durante a realização de grandes eventos esportivos, dos Jogos Olímpicos em particular, a Rússia vai se reger estritamente pelos princípios do olimpismo, que não admite nenhum tipo de discriminação, nem por nacionalidade, sexo ou, como você disse, orientação sexual", ressaltou.
Com informações do G1

SALVADOR GANHA PROGRAMAÇÃO DEDICADA A TEMAS LGBT EM SETEMBRO

Em Salvador, há pelo menos 12 anos quando chega o mês de setembro uma coisa é certa: bandeiras arco-íris ganham as ruas e marcam as discussões de temáticas LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros).
Pelo segundo ano, a Semana da Diversidade reúne até sábado uma série de eventos, entre palestras, shows, festival de cinema, teatro, exposições. O  ápice da programação é a 12ª Parada Gay da Bahia, que acontece domingo, 8, e tem como rainha a cantora Daniela Mercury.
Marcelo Cerqueira, presidente do Grupo Gay da Bahia (GGB), destaca dois significados desta edição do evento. "Queremos fortalecer as nossas demandas da agenda política e também possibilitar uma receita para a cidade, a partir da vinda de turistas e da participação dos soteropolitanos". A organização do evento espera gerar uma receita de mais de R$ 2 milhões com a Semana da Diversidade.
A programação traz amanhã, nesta quinta-feira, 5, à tarde, palestras do deputado federal Jean Wyllys e da ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. O encontro acontece na Unifacs do Caminho das Árvores.
Filmes
A mostra de filmes do  Festival de Cinema Mix Brasil é destaque na agenda de sexta, 6, e sábado, 7, na Sala Walter da Silveira, nos Barris. "Trazer os filmes do festival é importante porque possibilita a exibição de curtas, média e longa-metragens de ficção e documentários que abordam temáticas LGBTs e não fazem parte do circuito nacional de cinema", diz Cerqueira.
Este ano, a programação relacionada ao universo LGBT segue pautando diversos espaços culturais de Salvador até o final do mês. Segundo Gilmaro Nogueira, psicólogo e mestre em Cultura e Sociedade, existe um calendário de eventos durante todo o ano que nem sempre chega ao conhecimento de toda a população.
"A concentração maior em setembro é por conta da Parada Gay. Maio é um período muito importante também por conta do Dia Internacional de Combate à Homofobia, celebrado em 17 de maio".
O pesquisador é um dos participantes do ciclo de palestras da VI Mostra Possíveis Sexualidades, que acontece entre os dias 25 e 27, na Caixa Cultural Salvador. "A gente tem feito muita coisa sobre sexualidade para o público LGBT. Temos que convocar a sociedade como um todo para discutir a questão, é o que falta para uma maior amplitude. O silêncio é um discurso. Se a gente não discute homofobia e sexualidade, os discursos homofóbicos vão continuar".
Fluxo
A intimidade de atores transformistas é o tema da exposição Fluxo, em que Agnes Cajaiba apresenta dez fotografias de transformistas que atuam na noite soteropolitana.
Na abertura da exposição, no dia 12, no Espaço Xisto Bahia, acontece a mesa-redonda Trans(Identidades), composta por pesquisadores e alguns transformistas fotografados. A noite será encerrada com um pocket show dos personagens Sfat Auermann, Rainha Loulou, Mitta Lux e Valerie O'hara.
"A casa da gente é um lugar muito íntimo. Achei que poderia ser bem mais sincera falando sobre transformistas na casa deles. No palco eles fazem um trabalho artístico, superproduções, e ganham cachês muito baixos. É importante falar disso", afirma  Agnes.
Para a fotógrafa, os atores sofrem muito mais preconceito por serem gays do que pelo transformismo. "Minha intenção era aproximar as pessoas desse universo, de um jeito bem humano.  Em geral, quando falo, elas recebem  de forma esquisita, mas quando veem os personagens nas fotos pensam diferente, porque são fotos que mostram muito o carinho e o respeito".
Valerie O'rarah, personagem do maquiador Valécio Santos,  é um dos retratados na exposição. "É difícil ser transformista em Salvador. Ao longo do tempo  a gente vai fazendo a coisa séria, tratando com respeito o personagem e  consegue diminuir esse olhar preconceituoso", afirma Valécio Santos.
O maquiador Dino Neto, que dá vida a Sfat Auermann, acredita que os eventos de setembro são importantes e vão muito além da festa da Parada Gay. "É um momento de promover discussão e de legalizar as coisas. Tudo é uma festa, mas a gente está ali pedindo igualdade e respeito. As pessoas confundem, a gente só quer igualdade".

Programe-se!

12ª parada gay Palco da Diversidade (das 11h às 21h30) e desfile (abertura às 15h)
Quando - domingo, 8
Onde - Campo Grande
Quanto - Grátis
VI Mostra Possíveis Sexualidades Palestras e círculos de conversa,
Quando - quarta, 25, a sexta, 27
Onde - Caixa Cultural
Grátis
Fonte:A Tarde

MAIS MÉDICOS: ONZE MÉDICOS BRASILEIROS DESISTEM EM FORTALEZA; ESTRANGEIROS PERMANECEM

De acordo com o coordenador de Saúde Bucal da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) e do programa Mais Médicos em Fortaleza, José Carlos Souza Filho, 11 médicos, dos 26 profissionais, que foram selecionados para atuar em Fortaleza, desistiram logo na primeira fase do programa.
Para o secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde (MS), Odorico Monteiro, o grupo solicitou redução da carga-horária de 40 para 20 horas/semanais e não foram atendidos. Vale ressaltar que, nenhum dos profissionais desistentes são estrangeiros.
Fonte: O Estado

terça-feira, 3 de setembro de 2013

ELES ESTÃO NOS CAÇANDO! Um LGBT é violentamente assassinado a cada 26 horas no Brasil!

Estudo do Grupo Gay da Bahia (GGB) divulgado na terça-feira (27) mostra que, entre 2011 e o ano passado, o número de homossexuais mortos no Brasil aumentou 27%. No total, 338 gays foram assassinados no país em 2012, contra 266 mortes registradas no ano anterior. “Um LGBT é violentamente assassinado a cada 26 horas. Essa violência ficou fora do controle do governo federal e dos governos estaduais”, analisa o fundador da entidade, Luiz Mott. Para ele, os altos números têm quatro principais questões: aumento da violência no país, crescimento da violência contra gays, ausência de políticas públicas direcionadas a essa minoria e a inexistência de legislação específica que criminalize a homofobia. “É preciso que haja uma lei que equipare a homofobia ao racismo”, completa. Começou nesta terça, em Minas Gerais, o julgamento do zootecnista Ricardo Athayde e do filho dele, Diego Rodrigues, acusados de matar o bailarino Igor Leonardo Xavier em 2002. Adiado por três vezes, o caso é considerado por defensores de minores o primeiro crime de homofobia levado a júri popular. Segundo as investigações, um dos acusados matou o bailarino porque teria "horror a homossexuais".
FonteIBahia

domingo, 1 de setembro de 2013

SEXO E MENTIRAS NO PAQUISTÃO BBC BRASIL MOSTRA COMO VIVE A COMUNIDADE GAY NO PAÍS.

O Paquistão não é um lugar que muitas pessoas associariam à liberação homossexual.
Há quem diga, no entanto, que este é um grande país para quem é gay. E que a cidade portuária de Karachi é "o paraíso dos homens gays".

Festas secretas, sexo grupal em templos e "casamentos de conveniência" com pessoas do sexo oposto são algumas das surpresas que o Paquistão oferece à comunidade de homossexuais. Sob o verniz de conformidade às rígidas regras sociais, o país está fervendo com atividade homossexual.
Danyaal - como ele gosta de ser chamado - é um empresário de 50 anos que mora em uma região exclusiva de Karachi e usa seu celular para organizar festas para a comunidade gay da cidade.
"Uma das primeiras coisas que fiz na internet, talvez 12 anos atrás, foi digitar G - A - Y e apertar o botão de busca. Encontrei um grupo e fiz contato com 12 pessoas na cidade", disse.
"Hoje em dia, existem apps para smartphones que usam GPS para te dizer quão próximo você está de outro homem gay com um perfil na internet. Existem milhares de homens homossexuais online no Paquisão a qualquer momento do dia".
O circuito de festas é grande, tão grande que ele raramente tem tempo para si mesmo, brinca Danyaal.
"Se você também quer sexo, (a cidade) é um paraíso gay. Se você quer um relacionamento, isso talvez seja mais difícil".
Essas festas, com acesso somente para convidados, são uma rara oportunidade para que homossexuais homens possam se abrir em relação à sua sexualidade.

Vidas duplas

O Paquistão é um país fortemente patriarcal. Espera-se que seus cidadãos se casem com um membro do sexo oposto e a maioria das pessoas obedece à regra.
O resultado é uma cultura de desonestidade e vidas duplas, disse o pesquisador Qasim Iqbal.
"Homens gays fazem um grande esforço para evitar qualquer investimento em um relacionamento com alguém do mesmo sexo porque sabem que um dia terão de se casar com uma mulher", ele disse.
"Uma vez casados, vão tratar bem suas esposas mas continuarão a ter sexo com outros homens".
O sexo entre homens acontece em lugares bastante públicos - incluindo, surpreendentemente, o templo mais movimentado de Karachi.
Famílias visitam o templo Abdullah Shah-Ghazi para honrar um homem santo que está enterrado lá e para pedir as bençãos de Deus.
Mas o templo também é o lugar de sexo em lugares públicos mais popular da cidade.
Toda quinta-feira à noite, quando o sol está se pondo, homens se reúnem ali. Um círculo fechado se forma e os que estão no centro são apalpados pelos que estão na periferia.
Para quem está fora, parece uma massa de homens se contorcendo e se esfregando uns nos outros. Alguns até descrevem a cena como uma "misteriosa cerimônia religiosa". Para quem participa, é sexo grupal, anônimo.

Sexo em abundância

Esse tipo de comportamento, claro, não tem o apoio dos líderes religiosos do Paquistão.
A maioria dos paquistaneses vê a homossexualidade como algo pecaminoso. A vasta maioria dos clérigos interpreta a história de Lot, incluída no Alcorão (livro sagrado dos muçulmanos) como uma clara indicação de que Deus condena os homens homossexuais. Alguns clérigos vão mais longe, recomendando punições para homens que fazem sexo com homens.
O templo está longe de ser o único lugar em Karachi onde o sexo homossexual pode ser encontrado em abundância.
Sexo pode ser comprado facilmente de um massagista - malchi walah - que oferece massagem e "extras" pelo equivalente a US$ 7,80.
"Atendemos pessoas importantes, policiais, oficiais do Exército e ministros também", disse um massagista, Ahmed.
Ele diz ter dormido com mais de 3 mil homens em sua vida profissional, apesar de ter duas esposas e oito filhos.
Uma de suas esposas, Sumera, usa uma burka (vestimenta que cobre a mulher da cabeça aos pés) e o niqab (véu que cobre a cabeça, com uma abertura para os olhos).
Ela não tem objeções à profissão escolhida pelo marido e gostaria que as pessoas tivessem uma mentalidade mais aberta nessa área.
"Sei que ele tem relações sexuais. Sem problemas. Se ele não trabalhasse, como poderíamos alimentar as crianças? Fico com raiva quando eles são insultados."
A posição de Sumera pode parecer surpreendente, mas na verdade não é difícil de se entender, disse o pesquisador Qasim Iqbal.
"No Paquistão, os homens não são incentivados a ter namoradas e com frequência suas primeiras experiências sexuais acontecem com amigos ou primos. Isso é visto como parte do processo de crescimento e a família tende a fazer vista grossa", disse.
"Sexo entre homens é ignorado desde que a tradição ou a religião não sejam questionados. No final das contas, todos se casam com um membro do sexo oposto e não se fala sobre o assunto".
Tecnicamente, atos homossexuais são ilegais no Paquistão. Os colonizadores britânicos introduziram leis criminalizando o que era descrito como sexo "contra a ordem da natureza".
Na década de 80, legislação baseada em leis islâmicas também estabeleceu punições para atividades homossexuais.
Na prática, no entanto, essas leis raramente são aplicadas e o assunto tende a ser resolvido no âmbito da família.
"Houve um caso em que dois meninos foram pegos fazendo sexo em um campo", disse Iqbal.
"A família tentou subornar a polícia porque não queria que o assunto se tornasse público. Quando a polícia não quis voltar atrás, a família pediu que um detalhe na história fosse alterado. Os pais queriam que o filho fosse apresentado como o parceiro ativo. Para eles, seria ainda mais vergonhoso ter o filho apresentado como o passivo".
Em quase todos os casos, as acusações são abandonadas, mas a família força os filhos a se casar.

Caso raro

Em raros casos, no entanto, pais paquistaneses acabam se conformando com o fato de que um filho optou por um relacionamento homossexual de longo prazo.
Akbar e Ali são um exemplo de casal que está conseguindo manter um relacionamento, apesar das dificuldades.
"A família de Ali era liderada por uma matriarca", lembra Akbar.
"A avó dele era a chefe da casa, então eu sabia que se eu a conquistasse, tudo ficaria bem. Passava bastante tempo conversando com ela, tentando convencê-la de que eu era boa pessoa. Não se tratava de 'sair do armário' formalmente. Era mais uma questão de convencer a família de Ali de que eu era um bom ser humano"
"Uma vez, ela me deu um pano decorativo que tinha bordado na adolescência. Ela disse que estava me dando aquilo porque sabia que eu 'guardava as coisas com cuidado'. Foi um gesto bondoso e um tipo de aceitação muito pessoal".
Akbar e Ali hoje criaram um lar juntos, com o apoio das famílias. Akbar tem um bom relacionamento com a mãe de Ali.
"Ela vem nos visitar e eu adoro assistir novelas com ela. No fim da noite, ela vai para o quarto dela e eu e Ali vamos para o nosso. Dois homens dormindo na mesma cama? Claro que ela sabe o que está acontecendo. Mas não precisamos ter uma longa discussão a respeito".
Casos como esse, no entanto, são muito raros.

Mulheres homossexuais

E a vida pode ser ainda mais difícil para homossexuais mulheres.
Na sociedade paquistanesa, não é permitido a mulheres expressar sua sexualidade na esfera pública, mesmo entre heterossexuais.
Então como homossexuais mulheres conseguem se relacionar?
Em Lahore, as jovens Beena e Fatima, na casa dos vinte anos de idade, acreditam ter encontrado uma solução que talvez lhes permita viver juntas.
Beena, embora não tenha declarado sua homossexualidade publicamente, disse estar otimista em relação ao futuro. "Vou ter um casamento de conveniência. Tenho conhecidos homens que são gays e talvez possamos fazer um acordo. Juntaremos dinheiro (para conseguir uma casa), eles podem ficar com uma parte da casa e nós ficamos com a outra".
Fatima, que contribui para um grupo online de suporte a homossexuais, acha que é "só uma questão de tempo" até que o Paquistão comece a debater abertamente a questão dos direitos dos homossexuais e a comunidade gay do país declare com orgulho sua homossexualidade.
"Você não pode ficar no armário para sempre. Você tem de se abrir. É inevitável", ela diz.
Beena tem menos esperanças.
"Direitos para os gays na América vieram após direitos básicos para as mulheres. Você não vê isso no Paquistão. Você não tem permissão de ter opiniões diferentes aqui. Meu pai é um homem educado mas eu não correria o risco. Acredito respeitar minha própria verdade, mas não quero morrer jovem".
"Acho egoísta me declarar homossexual e fazer campanha pelos direitos dos gays agora. Seria egoísta num momento em que as mulheres da minha família brigam pelo direito à educação e o direito a se casar com o homem de seus sonhos - ou mesmo não se casar".
Talvez demore uma geração para que haja uma mudança - mesmo paquistaneses liberais tendem a considerar violência sectária e instabilidade econômica muito mais importantes. Ainda assim, existem espaços privados onde homossexuais paquistaneses podem expressar sua sexualidade livremente.