sábado, 16 de março de 2013

FORTALEZA SAI AS RUAS CONTRA MARCO FELICIANO

Neste sábado 16 de março Fortaleza se uniu a cerca de outras 30 cidades no Brasil e escreveu mais uma página na história da luta contra a indicação do pastor homofóbico e racista, Marco Feliciano para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara (CDHM).
Dessa vez pudemos ver bandeiras do GRAB (Grupo de Resistência Asa Branca) que parece ter escutado nossas queixas expressas em matéria sobre a manifestação passada no último sábado   09 aonde notamos a ausência das entidades que estão aí para defender nossos direitos.
Com concentração na Praça do Ferreira foi visível o aumento no número de participantes em relação ao protesto da última semana.
Se a cada nova manifestação mais pessoas se unirem a luta, com certeza a grande mídia terá que se unir a opinião pública contra a ditadura imposta por fundamentalistas evangélicos.
Fotos: Camila Catunda Maciel/Fora do Eixo

CARTÃO DO SUS COM NOME SOCIAL PARA TRAVESTIS E TRANSEXUAIS COMEÇA A SER IMPLANTADO EM SP


O cartão doSistema Único de Saúde (SUS) com o nome social para travestis e transexuais começou a ser emitido pela Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo, esta semana.
O Centro de Referência e Treinamento (CRT) DST-Aids, na Vila Mariana, na zona sul da capital paulista, será a primeira unidade pública de saúde a oferecer o atendimento específico a esse tipo de paciente.
“Entendemos que esse é um direito da população de travestis e transexuais de ser identificada por aquele nome que ela, de fato, se identifica. Antes, a pessoa que tinha o nome social, por exemplo, feminino, tinha em seu cartão SUS o nome masculino. Agora, neste cartão SUS, os dois nomes estão identificados: tanto o oficial, que está em todos os documentos, como o nome pelo qual a pessoa se identifica”, disse Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual de DST/Aids da secretaria, em entrevista à Agência Brasil.
A medida, segundo Maria Clara, serve para evitar constrangimentos e reduzir preconceitos. “Imagine uma pessoa que é uma mulher socialmente, que se coloque enquanto mulher, ser chamada por um nome masculino. Isso é muito ruim.Hoje, com a identificação do nome social, o que a gente procura é que as pessoas sejam chamadas pelo nome com que elas se identificam. Com isso reduzimos preconceitos e discriminação e fortalecemos essa população, que muitas vezes é discriminada”, ressaltou. “Nome tem a ver com cidadania, como a gente se coloca na sociedade. Então isso contribui também para que a gente vá, aos poucos, modificando a sociedade em que vivemos”, completou.
Segundo a secretaria, cerca de 1,5 mil usuários do cartão do SUS, que estão cadastrados no Ambulatório de Saúde Integral para Travestis e Transexuais do Centro de Referência e Treinamento DST-Aids de São Paulo, deverão se beneficiar imediatamente da medida. Em breve, o atendimento se estenderá para as demais unidades de saúde. A emissão do cartão é instantânea, informou a secretaria. Para solicitar o serviço, basta comparecer ao CRT, portando um documento de identificação e informar o nome social para ser incluído no cartão.
Fonte:O Povo

sexta-feira, 15 de março de 2013

CASOS DE CURA FUNCIONAL ABREM CAMINHO CONTRA AIDS

Um estudo realizado na França revela que 14 adultos infectados pelo HIV parecem estar "funcionalmente curados" da aids, ou seja, ainda carregam pequenos reservatórios do vírus, mas não apresentam sintomas, apesar da interrupção do tratamento. Os investigadores acreditam que a chave para alcançar este resultado notável pode ser o início mais cedo possível do tratamento após a infecção.

O autor Asier Sáez-Cirión e seus colegas do Institut Pasteur, na França, relataram os resultados na revista científica PLoS Pathogens. No Brasil, a notícia já foi divulgada pela agência de notícias AFP, pelo site de notícias da Globo, o G1, e pelo portal Isaude.net.

A equipe começou a monitorar os 14 adultos quando eles recebiam medicamentos antirretrovirais, dentro de 10 semanas após a infecção pelo HIV. Os pacientes interromperam o tratamento, em média, cerca de três anos mais tarde (as drogas foram retirados sob supervisão médica).

Até agora, afirmam os pesquisadores, os pacientes têm sido capazes de manter a carga viral sob controle por uma média de 7,5 anos, sem tratamento medicamentoso adicional.

Uma das razões para o HIV ser tão difícil de lidar é que depois de uma infecção aguda, o vírus estabelece reservatórios em células hospedeiras que permitem esconder e voltar. Mesmo após anos de tratamento, uma vez que as drogas são retiradas, a maioria dos pacientes tem retorno da infecção.

No entanto, há uma pequena minoria de doentes infectados com HIV (menos de 1%), nos quais o vírus praticamente desaparece, sem a ajuda de tratamento. Conhecidos como "controladores de HIV", estes pacientes espontaneamente reduzem consideravelmente sua carga viral e mantém o controle do vírus a longo prazo, para níveis praticamente indetectáveis.

Assim, os pesquisadores se perguntaram se é possível transferir os mecanismos dos ` controladores de HIV` para outros pacientes. Contudo, o que o trabalho revela é que parece haver um outro grupo de pessoas, que os pesquisadores chamam de "controladores de elite", ou "controladores pós-tratamento", geneticamente distintos de controladores de HIV, cujos corpos ainda têm níveis detectáveis de HIV após anos de infecção, mas, quando o tratamento é retirado, estes níveis permanecem sob controle e não causam sintomas.

Desse modo, enquanto os ` controladores de elite` não são curados da mesma forma que os ` controladores de HIV` , eles são "funcionalmente curados" na medida em que ainda carregam uma quantidade quase imperceptível de HIV, mas não tanto quanto a quantidade que causa a doença.

Os pesquisadores sugerem que o início da terapia antirretroviral durante a fase primária da infecção pode ser a chave para essa cura funcional, pois parece reduzir os reservatórios virais, preservar as respostas imunes dos pacientes e protegê-los da ativação imune crônica.

Alguns dos 14 pacientes não apenas mantiveram suas cargas virais sob controle, mas também conseguiram reduzi-las.

Outro estudo recente mostrou a primeira vez que um bebê HIV positivo tratado logo após o nascimento foi funcionalmente curado. No momento da comunicação dos resultados, o bebê tinha 2,5 anos de idade e não mostrou nenhum sinal de vírus ativo.
Fonte:AGENAIDS

quinta-feira, 14 de março de 2013

ARCEBISPO DO RIO DIZ QUE IGREJA CATÓLICA DEVE ACEITAR OS GAYS.


Uma entrevista do repórter Michel Alecrim, com o Arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, girou em torno da sucessão do papa Bento XVI, a Jornada Mundial da Juventude, melhor maneira de tratar os viciados em drogas e a relação dos gays com a Igreja Católica.
"O casamento tem a ver com a natureza humana", disse ele, fechando a questão sobre a possibilidade de a Igreja Católica vir a celebrar a união religiosa entre casais do mesmo sexo. "Outra coisa são essas uniões (civis), que envolvem direitos civis, de herança. Eu creio que essas questões começaram a surgir por falta de respeito ao outro, perseguições e mortes. Não podemos ter um mundo intolerante dessa forma, nem de um lado e nem de outro. O outro tem sua liberdade de opção, sabendo até que eu não posso concordar com ele."
E falou também que a Igreja procura respeitar as pessoas, acolher e ajudar nos conflitos que cada um tem no coração.
"Tenha a opção sexual que tiver, a Igreja deve acolher. Cristo quando veio foi a todos e falou com todo mundo."
Fonte:Mundo Mais

TRANSEXUAIS ENFRENTAM PRECONCEITOS E GARANTEM VAGAS NO MERCADO DE TRABALHO EM FORTALEZA

Economia aquecida é sinônimo de vagas abertas para o mercado de trabalho, entretanto, para mulheres transexuais e travestis, a possibilidade de conseguir um emprego formal esbarra no preconceito e discriminação. Para a transexualRaphaella Lopes, 21, isso não foi o suficiente para barrar a sua vontade de realização profissional e, desde fevereiro deste ano, conseguiu um emprego de carteira assinada como promotora de vendas.


A primeira conquista de Rapahella - sugerida através da ferramenta VC repórter - foi a consagração do esforço para ser reconhecida pela sociedade. "É ótimo saber que estou em um ambiente em que as pessoas me aceitam e não tiram chacota pelo que sou", comemora.
Raphaella, que oficialmente ainda é Felipe Lopes, foi chamada para a entrevista de emprego e logo os empregadores perceberam o gênero dela. "Minha supervisora me disse que não ia perder uma boa profissional com um bom currículo só pelo gênero ser diferente", explica. Apesar do reconhecimento e do respeito dos colegas de trabalho, a promotora de vendas não poderia utilizar sua identidade social no crachá devido a burocracias. "Me autorizaram, então, a colocar um tarja em cima do crachá e usar a minha identidade social", explica.
A aceitação também veio por parte dos clientes, que diversas vezes nem percebem que ela é uma mulher transexual. "Minha condição nunca atrapalhou meu trabalho", afirma.
Fonte;DN

segunda-feira, 11 de março de 2013

RAINHA ELIZABETH II ASSINA CARTA CONTRA DISCRIMINAÇÃO DE GAYS


Londres – A rainha Elizabeth II da Inglaterra, de 86 anos, irá assinar amanhã em Londres uma nova declaração de direitos humanos contra a descriminação de homossexuais, pela qual recebeu apoio de todos os países da Grã-Bretanha e ex-colônias britânicas.
A monarca irá assinar o documento na segunda-feira em um evento oficial para comemorar o Dia da Commonwealth, união das ex-colônias britânicas. O jornal semanal Mail on Sunday adiantou que o documento declara que os assinantes “são opostos de forma implacável a toda a forma de descriminação”.
A carta, apoiada por 54 países, abrange também aspectos da governabilidade democrática, o respeito à lei, à segurança internacional e à liberdade de expressão.
O porta-voz do Palácio Buckingham informou que a Rainha “é apolítica, porém assina o documento com chefe da Commonwealth”, que abrange países como Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Quênia e Nigéria.
Fonte:Ansa

DEZENAS VÃO A BEIRA-MAR EM PROTESTO CONTRA FELICIANO

Na tarde do último sábado 09, Fortaleza se juntou a outras cidades do Brasil e do Mundo em um protesto contra a "eleição" do racista e homofóbico pastor Marco Feliciano, para a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal.
O número poderia ser maior se realmente entidades que lutam pelos direitos LGBTs tivessem participado da manifestação que foi convocada via Facebook.
Nossa equipe esteve na manifestação e não vimos ninguém do GRAB ou da ATRAC presentes.
Mas a luta foi valida para que Fortaleza não ficasse fora desta página da história que está sendo escrita na luta contra a intolerância e o preconceito.
Veja algumas fotos da manifestação:







PASTOR HOMOFÓBICO DIZ QUE VAI PROCESSAR XUXA!

As declarações de Xuxa sobre a eleição do deputado federal homofóbico e racista, Marco Feliciano para o cargo de presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, ao que parecem, vão parar na justiça. Em seu Twitter, o pastor prometeu processar a apresentadora.

"Já estou com um dossiê pra entregar a polícia federal com dezenas de páginas impressas com ameaças de morte. Me ajudem em oração! E sobre o que disse Xuxa, minha assessoria jurídica prepara o processo. Durmam em paz", comentou Feliciano.
Na sexta-feira (8), Xuxa usou seu Facebook para fazer um desabafo sobre a eleição de Feliciano, transcrito na íntegra logo abaixo:
"Meu Deus!!! Eu estava lendo agora sobre esse "pastor"....que DEUS nos ajude. Gente !!!! Socorro ! Vamos fazer alguma coisa! Esse "deputado disse que negros, aidéticos e homosexuais não tem alma.  Existem crianças com AIDS. Para este senhor elas não tem alma?????? O que é isso meu povo ?
E hoje está nos jornais que ele ainda , durante uma pregação, disse a um fiel , que "doou o cartão , mas não a senha . Aí não vale.Depois vai pedir milagre para Deus . Deus não vai dar e vai dizer que Deus é ruim" !!!!!!!!!
Todo mundo sabe o quanto eu respeito todas as religiões , mas esse homem não é um religioso, é um monstro . Em nome de DEUS ele não pode ter poder ....Religiosos ( padres, pastores, evangélicos) todos os religiosos todos sabem que o que ele fala e "prega" está errado. Como vamos nos proteger deste tipo de pessoa ?
Esta pessoa não pode ser presidente da Comissão de Direitos Humanos. Ele não pode ter este espaço para usar, pisar e denegrir o ser humano...esse é o direito de nós, humanos nos protegermos desse tipo de pessoa".
Com informações;Queen