sábado, 2 de março de 2013

CEARÁ É VICE-LÍDER DO PAÍS EM DENÚNCIAS DE TRÁFICO DE MULHERES E TRAVESTIS!

Na novela "Salve Jorge", a personagem Morena é vítima de tráfico de pessoas. Entretanto, na vida real, são muitas as Marias e Antônias, mais de 475 vítimas no País entre 2005 e 2011, segundo levantamento divulgado ontem pelo governo federal. Parte delas são cearenses, o que deixa o Estado na vice-liderança nacional (cinco), perdendo apenas para o Rio de Janeiro (seis), com maior número de denúncias. Das 40 queixas recebidas pelo disque 180, no ano de 2012, 12,5% são originárias do Ceará.
Conforme dados do governo federal, das 40 queixas recebidas pelo disque 180, em 2012, um total de 12,5% são originárias do Ceará.

Atualmente, conforme a Polícia Federal, seis casos de tráfico de pessoas - tendo como vítimas as mulheres e as travestis, principalmente - estão em investigação no Ceará. Por conta da gravidade, o Comitê Estadual de Combate ao Tráfico de Pessoas divulgou, ontem, a minuta do Plano Estadual de Enfrentamento e abertura, em março, de consulta pública na Internet. Entre as medidas principais estão o reforço nos eixos de prevenção, repressão e atenção às vítimas. Em âmbito nacional, o governo federal apresentou, também, na manhã de ontem, II Plano Nacional. A meta é criar dez núcleos ou postos até 2014. Hoje, são 13 postos, 16 núcleos, só um no Ceará.

Rota
O Estado ganha destaque por ser rota de origem. Muitas são as meninas/mulheres que ainda se encantam com as propostas de melhoria de renda, vida de "contos de fada" na Europa. "O tráfico ainda é uma realidade muito forte no nosso Estado. Mas ainda há muita subnotificação, vítimas têm dificuldades de se reconhecerem como traficadas e de procurarem ajuda. Não temos um número certo de mulheres, mas sabemos que há, sim, uma proporção expressiva e crescente", diz a coordenadora do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (NETP-CE), Lívia Xerez.

E as denúncias recebidas pelo NETP-CE vêm aumentando a cada ano. Em 2012, quase dobraram, chegaram a 12 casos (sendo seis de tráfico internacional e as demais interno). Em 2011, seis casos chegaram ao conhecimento do núcleo (cinco internacionais e um interno). Não, há, porém, um mapeamento com perfil, localidade, renda, o que torna a aplicação de políticas públicas um desafio ainda maior.

Como propostas do I Plano Estadual de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, há, segundo Lívia Xerez, capacitação da rede de parceiros locais, criação de Grupos de Trabalhos (GTs) e organização de dados do Estado.

Das 34 sentenças emitidas pelo judiciário nacional e apresentadas no Escritório das Nações Unidas Contra Drogas e Crimes (UNODC), sete são do Ceará.

Para o delegado da PF Janderlyer Gomes de Lima, responsável pela Delegacia de Defesa Institucional (Delinst), apesar de não haver dados compilados e disponíveis, existe um crescimento no número de denuncias e aberturas de inquéritos.

Esses seis casos em investigação atualmente, segundo ele, poderiam ser até maiores se as vítimas tivesse mais coragem de denunciar. "A novela "Salve Jorge" tem ajudado muito na divulgação, de informar a população que isso é crime. Além das mulheres, há uma rota muito grande também de travestis, foram elas, inclusive, que inauguraram esse movimento", diz.

Exterior
Ainda conforme o delegado, países como Itália, Espanha e Portugal se mantêm como locais de recebimento junto com novos do leste europeu. "Estamos priorizando investigações, mas é sempre grande desafio. Não temos delegacia exclusiva, mas é algo que pode mudar", acredita.

Entre 2005 e 2011, a PF abriu 157 inquéritos nacionais que resultaram em 381 indiciamentos e apenas 158 prisões no Brasil. Para a procuradora do Ministério Público Federal (MPF), Nilce Cunha, ainda não há uma priorização dos casos por parte, principalmente, do poder público. "Não temos uma casa abrigo exclusiva. Falta trabalho mais sério, de monitoramento constante", diz. Segundo ela, nove sentenças foram expedidas pela Justiça cearense. "Mas poderíamos ter mais grupos presos", frisa.

Larissa Gaspar, coordenadora de políticas para as mulheres, anuncia que a gestão está executando um Projeto de Enfrentamento ao Tráfico e Turismo Sexual. "Ainda nesse ano, publicaremos uma sistematização do cenário em Fortaleza", finaliza.
Fonte: Diário do Nordeste

HUMOR BY FACEBOOK!


REPRESENTANTES LGBT PROTESTAM NA PRAÇA 7 EM BH CONTRA A MORTE DE 128 TRAVESTIS E TRANSSEXUAIS.

O quarteirão fechado da Rua Rio de Janeiro, na Praça Sete, Centro de Belo Horizonte, foi tomado, na tarde desta sexta-feira, por 28 pés de sapatos diversos, todos ornamentados com flores. Cada um simbolizava um travesti ou transexual que foi assassinado no país no ano passado. A manifestação foi organizada por representantes da Rede de Promoção da Cidadania de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT).

Ao promover o ato, a entidade teve como objetivo de despertar a consciência da sociedade e das autoridades para a necessidade de aprimorar políticas públicas de segurança voltadas para o público LGBT. 

Vários órgçaos públicos apoiaram o protesto, entre eles a Secretaria Municipal Adjunta de Direitos de Cidadania. “A discriminação homofóbica tem sido uma das grandes preocupações em todas as regiões do mundo, a ponto de a Organização das Nações Unidas solicitar, em 2011, que a Alta Comissária de Direitos Humanos encomendasse um estudo para documentar leis e práticas discriminatórias contra as pessoas por motivo de sua orientação sexual e identidade de gênero”, afirmou o secretário adjunto José Wilson Ricardo.
Conforme relatório o Grupo Gay da Bahia (GGB), em 2012 128 travestis e transsexuais foram assassinados no Brasil. Para o coordenador do Centro de Referência pelos Direitos Humanos e Cidadania LGBT, Ramon Calixto, para impedir que essa situação se mantenha, são necessárias intervenções, como a ocorrida nesta sexta-feira, que promovam o debate público sobre a violação de direitos humanos. “Tornam-se cada vez mais importantes estas intervenções junto ao cotidiano da cidade, pois provocam uma leitura ampliada das lacunas sociais”, disse.
Fonte:Em.com.br

ASSOCIAÇÃO DAS TRAVESTIS DA PB NEGA TRÁFICO E DIZ QUE “ELAS VÃO POR VONTADE PRÓPRIA!”

A relações públicas da Associação das Travestis da Paraíba, Fernanda Bevenuchi, falou em entrevista ao portal Paraiba.com.br sobre o suposto tráfico de travestis que existiria na Paraíba, após algumas autoridades políticas terem denunciado este fluxo para cidades européias na última semana. A deputada Lea Toscano (PSB), inclusive, entrou com pedido de criação de uma CPI. “Este fluxo não é de hoje, sempre existiu. Quando eu vim para João Pessoa, com 16 anos, também recebi vários convites para ir para a Europa”, lembrou Bevenuchi.

Uma das coisas que a RP da associação fez questão de enfatizar é que o fluxo existe há muito tempo, mas que as travestis não vão obrigadas, mas sim por vontade própria, sabendo o que vão fazer na Europa. “Prostituição não é crime. Crime é aliciar menores ou escravizar as travestis que vão para lá. Por isso a CPI é importante, para prender os aliciadores. Lembrando sempre que sabemos que 99% vão por vontade própria”, falou.

Outro ponto discutido por Fernanda Bevenuchi é que a associação não quer se envolver com as investigações. “Isto é papel da justiça e da polícia, de prender os aliciadores. O que nos tem preocupado realmente neste caso é com os menores, às vezes meninos gays, que são aliciados a se tornarem travesti na Europa, ou das travestis que são enganadas, perdem o passaporte e acabam sendo escravizadas”.

No entanto, Fernanda faz uma ressalva sobre a CPI: “O que não se pode é fechar as portas para as travestis que precisam ir para lá, por questões financeiras. O Brasil não reconhece nem valoriza as travestis. Enquanto no Brasil, um programa pode custar R$20 , R$30 e na Europa, ganha-se muito mais”, destacou.
Fonte:Paraibacombr

PASTOR HOMOFÓBICO E RACISTA DEVE PRESIDIR A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS DA CÂMARA DOS DEPUTADOS.


Ao que tudo indica, o homofobico pastor-deputado Marcus Feliciano(PSC-SP) deve presidir a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados.
Na última quarta (27), o PT, que estava a frente da Comissão, passou o comando da mesma para o Partido Social Cristão, que pertence a base de apoio do governo Dilma.
Em entrevista ao jornal “Estado de S.Paulo” dessa quinta (28), Marcus Feliciano revelou que seu nome foi escolhido pelo partido para o cargo.


O pastor diz que atualmente a Comissão de Direitos Humanos se resume a defender os "privilégios" de gays, lésbicas, bissexuais e transexuais e defendeu "maior equilíbrio". "Se tem alguém que entende o que é direito das minorias e que já sofreu na pele o preconceito e a perseguição é o PSC, o cristianismo foi a religião que mais sofreu até hoje na Terra", disse Feliciano.
Através de suas declarações passadas, Feliciano já demonstrou ser homofóbico e racista. Em 2011, através de sua conta no Twitter, ele disse que os descendentes de africanos seriam “amaldiçoados”.
No ano passado, Feliciano proferiu vários ataques contra os homossexuais. Ele disse que a comunidade LGBT estaria armando uma “ditadura gay” para comandar o Brasil e expulsar Deus do país. Marcus também chamou a AIDS de “câncer gay” e responsabilizou os homossexuais pela doença.
Ainda em 2012, o pastor foi um dos que defendeu em debate no plenário os tratamentos de “cura gay”, lutando pelo fim da resolução do Conselho Federal de Psicologia que proíbe os profissionais da área de tratarem a homossexualidade como doença.
O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) disse ser "assustador" que o pastor assuma o órgão. "Ele é confessadamente homofóbico e fez declarações racistas sobre os africanos", afirmou. “Está claro que o objetivo do PSC, ao escolher a CDHM, deve ser o de barrar a extensão da cidadania plena às MINORIAS! Lamentável!”, escreveu Wyllys no seu Twitter.
Erika Kokay (PT-DF), ex-vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, também criticou a escolha do pastor para o cargo. "Corremos o risco de mergulharmos no obscurantismo e negarmos a história da comissão. (O nome de Feliciano) não nos tem dado segurança. Posturas homofóbicas e racistas atentam contra os princípios básicos dos direitos humanos", disse a deputada.
É uma pena saber que na luta pelo poder a qualquer preço a presidenta e o PT sejam capazes de negar a própria história de luta em favor das minorias e viram as costas aqueles que caminharam junto com eles até hoje.


sexta-feira, 1 de março de 2013

CASAMENTO GAY TERÁ MESMO PROCEDIMENTO QUE O HETERO EM SP


São Paulo – A partir de hoje (1º), os casamentos entre pessoas do mesmo sexo passarão a ter igualdade nos procedimentos em relação aos casamentos heterossexuais nos cartórios paulistas.
“Até ontem (28) os casais deveriam apresentar o pedido de habilitação do casamento e esse pedido era encaminhado ao juiz corregedor permanente. A partir de hoje (1°), não existe mais essa necessidade”, explicou o presidente da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo (Arpen-SP), Luis Carlos Vendramin Junior.
Desde que o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu, em 2011,equivalência  das uniões entre homossexuais e heterossexuais para a formação de uma família, alguns cartórios aceitaram fazer casamentos entre pessoas do mesmo sexo. Não havia, porém, uma regulamentação dos procedimentos.
“O que ocorria em vários municípios [de São Paulo], em várias comarcas, é que não existia um posicionamento único. Existiam vários posicionamentos, uns que autorizavam, outros que não autorizavam”, diz Vendramin. O primeiro casamento civil entre pessoas do mesmo sexo no Brasil foi celebrado em junho de 2011, na cidade de Jacareí (SP).
Os casos que eram recusados pelos cartórios precisavam da aprovação da Corregedoria-Geral do Estado. “Achou-se por bem fazer uma regulamentação administrativa para pacificar o entendimento. Muito mais que pacificar o entendimento, ele dispensou o envio para o juiz corregedor permanente”, diz.
Somente na capital paulista foram celebrados 108 casamentos homossexuais desde 2012, sendo que 22 nos dois primeiros meses deste ano. Vendramin acredita que com a regulamentação o número de casamentos desse tipo deve aumentar. “Existe uma demanda reprimida muito grande”, diz ao citar a falta de informação como principal impedimento às uniões. Segundo ele, muitos casais acreditam que a celebração depende de autorização judicial.
Fonte:Exame


quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

TRAVESTI PODE SER DEPORTADA DA EUROPA POR CHEFIAR REDE DE TRÁFICO HUMANO

Uma travesti paraibana, conhecida como Diná, poderá ser deportada para o Brasil por chefiar uma quadrilha de aliciadores e tráfico internacional de seres humanos para a exploração sexual. Isnard Cabral que é natural do município de Mulungu (85 Km de João Pessoa) é suspeita de gerenciar casas de prostituição e o italiano Paolo Simi, acusado de ser o cabeça da quadrilha. seria o aliciador.


Desde 2011 a Polícia Federal instaurou inquéritos contra seis membros desta quadrilha de tráfico humano. Eles ainda estão soltos em solo italiano por entraves nas relações internacionais.

 A extradição de Diná (por ser brasileira) só será possível quando a justiça expedir a carta rogatória - é um instrumento jurídico de cooperação entre dois países -. Outras quatro pessoas também respondem a processo, por serem parte da quadrilha, conforme identificou a Polícia Federal.
O procurador-chefe do Trabalho, Eduardo Varandas, revelou que atualmente 30 travestis podem estar sendo vítimas de tráfico de pessoas, vivendo em condições subumanas, como escravas.  Para ele, o Brasil é o maior exportador de travestis do mundo, uma vez que faltam políticas públicas de assistência a esse segmento social. “Aqui elas são tão maltratadas como pelo tráfico lá fora”, ressaltou Eduardo Varandas.
A rede de aliciamento e tráfico internacional de seres humanos para a exploração sexual em condições de trabalho escravo aliciava jovens homossexuais de cidades localizadas principalmente no Brejo paraibano. Só Araçagi exportou para a Europa pelo menos 40 jovens homossexuais. Na Europa, os jovens passam por uma transformação no corpo. Silicone é colocado de forma clandestina e eles são submetidos a condições degradantes. 
Plano de Enfrentamento 
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo,  a ministra da Secretaria de Políticas para Mulheres, Eleonora Menicucci e a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, divulgarão nesta terça-feira (26) o II Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas. Na ocasião, também será apresentado o primeiro relatório com dados consolidados sobre o assunto.
Onde denunciar o tráfico de pessoas:
- No Brasil, através do Disque 100 ou do Disque 180
- Se estiver no exterior:
* Espanha: 900 990 055 (opção 1) Informe: 61-3799.0180
* Portugal: 800 800 550 (opção 1) Informe: 61-3799.0180
* Itália: 800 172 211 (opção 1) Informe: 61-3799.0180
* Nos consulados ou embaixadas brasileiras
- Na internet: www.denuncia.pf.gov.br / denuncia.urtp@dpf.gov.br


Fonte: UOL

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

POLÍCIA DIVULGA RETRATO FALADO DE SUSPEITO DE ESPANCAR ESTUDANTE POR HOMOFOBIA NA UNB


A 2ª DP (Delegacia de Polícia), da Asa Norte, região central de Brasília, divulgou nesta segunda-feira o retrato falado do suspeito de agredir uma estudante de agronomia da UnB (Universidade de Brasília) por homofobia. Na agressão, ocorrida no último dia 18, o homem espancou a jovem e a chamou de “lésbica nojenta”.
Qualquer informação sobre o paradeiro do suspeito pode ser passada pelos telefones 197 ou (61) 3348-1900.
A delegacia esclarece que está apurando o fato e que não irá se manifestar, por enquanto, para não prejudicar as investigações.
A família da estudante agredida informou à polícia que tudo aconteceu no estacionamento da universidade, quando ela caminhava em direção ao carro, por volta das 17h. Ela teria sido abordada e empurrada por um homem, com idade entre 18 e 22 anos.
A universitária precisou ser levada ao hospital antes de ir à 2ª DP (Asa Norte) registrar a ocorrência. Ela teve a perna e o braço enfaixados e tem medo de voltar às aulas.
Após o caso de violência por homofobia, o Decanato de Assuntos Comunitários da UnB anunciou a criação de uma diretoria para tratar exclusivamente das questões de gênero e etnia. A nova área vai definir políticas de respeito à diversidade e prevenção à violência em consequência cor e preferência sexual.
Em janeiro deste ano, estudantes da universidade encontraram uma pichação com mensagens homofóbicas na porta do CA (Centro Acadêmico) de Direito. Membros do encontraram mensagens pejorativas como "Ñ aos gays" e "Quem gosta de dar, gostar de apanhar" espalhadas pelas paredes e portas do espaço.
Fonte:R7