sábado, 18 de junho de 2011

OI PODE SER PROIBIDA DE VENDER NOVOS CHIPS NO ESTADO

A operadora de telefonia Oi terá seus serviços analisados pela Ordem dos Advogados do Brasil no Ceará (OAB-CE). A decisão, anunciada nesta sexta-feira, 17, foi tomada depois de a operadora TIM ser obrigada a suspender as habilitações de novas linhas no Ceará até que comprove melhorias no serviço oferecido.

O diretor nacional de articulação da Oi, Urbano Costa Lima, procurou, na manhã de hoje, a OAB para esclarecer os problemas registrados no Ceará e informar sobre seu plano de expansão da rede.
O presidente da Ordem, Valdetário Monteiro, informou que a entidade realiza levantamento sobre os serviços oferecidos pela operadora com o propósito de definir se existem ou não elementos para entrar com ação judicial a exemplo do que ocorreu com a TIM.


Dentre as principais reclamações recorrentes dos usuários da Oi estão interrupção de chamadas, falta de sinal nas áreas de cobertura e o cruzamento de ligações.

Durante a reunião entre o presidente Valdetário Monteiro e o diretor da Oi, ficou acertado que no próximo dia 28, às 9 horas, será realizada reunião na sede da OAB-CE para que a Oi apresente o seu plano de extensão.

Segundo Eginardo Rolim, presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da OAB-CE, ele está sendo procurado por outras operadoras de telefonia para prestar esclarecimentos sobre seus respectivos serviços. Com informações da OAB-CE.
Fonte: O Povo

LGBTS PROMOVEM PANELAÇO PELA PARADA DE MADRI

Pela parada, um baita panelaço. LGBT de Madri fizeram protesto com panelas, apitos e muita gritaria contra restrições à marcha arco-íris da cidade, a mais agitada, pode-se dizer, da Europa.
Convocadas pelas redes sociais, centenas de pessoas caminharam pelas ruas do bairro gay de Chueca pedindo que não haja restrições a festas na praça da região. Ao fim, os manifestantes foram à frente da casa do prefeito, Alberto Ruíz Gallardon, onde houve bate-boca e insultos.
As entidades organizadores da parada disseram em nota que o ato, feito na segunda-feira 13, foi válido, mas pedem que haja parcimônia de todas as partes envolvidas. De toda forma, está marcado: sábado 2 de julho, dia de mostrar o orgulho arco-íris na incrível capital espanhola.
Fonte: Parou Tudo

DIVAS IN CONCERT NA QUARTA CULTURAL LGBT

Na próxima quarta-feira (22), a partir das 19 horas, o Parque da Liberdade/Cidade da Criança recebe o projeto Quarta Cultural LGBT, que trará o tema “Artes e vidas resistindo às opressões”, em alusão ao 28 de Junho – Dia Municipal da Consciência LGBT. A atividade é uma realização da Secretaria de Direitos Humanos de Fortaleza (SDH), através da Coordenadoria da Diversidade Sexual, em parceria com a Secretaria de Cultura de Fortaleza (Secultfor).
Dirigido e produzido por Flávia Fontenelle o Espetáculo Divas in Concert, contará com as participações de Verônica de Castro, Adma Shiva, Rayanna Rayovack e Lorrana Layser.
O evento tem como objetivo celebrar o Dia Municipal da Consciência LGBT, instituído pela lei municipal nº 8.626/2002, e fomentar o debate sobre o respeito aos direitos humanos da população LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais). Na oportunidade, será apresentado o espetáculo “Divas in Concert”, com a presença de artistas transformistas.

A Quarta Cultural LGBT é uma demanda do Orçamento Participativo e faz parte das atividades da Coordenadoria da Diversidade Sexual da Secretaria de Direitos Humanos de Fortaleza, com a proposta de combater a lesbofobia, a homofobia e a transfobia. O evento acontece de forma itinerante nos bairros e comunidades de Fortaleza e no Anfiteatro do Parque da Liberdade, em todas as últimas quartas-feiras de cada mês.

:: Serviço

Quarta Cultural LGBT - “Artes e vidas resistindo às opressões”

Local: Anfiteatro do Parque da Liberdade (Parque da Criança)

Data: quarta-feira, 22 de Junho

Horário: 19h

Outras informações: Coordenadoria de Diversidade Sexual
Tel.: 3452*2345/2349

sexta-feira, 17 de junho de 2011

CONSELHO DA ONU APROVA RESOLUÇÃO SOBRE DIREITOS DE HOMOSSEXUAIS

O Conselho de Direitos Humanos da ONU aprovou nesta sexta-feira (17) uma resolução destinada a promover a igualdade dos indivíduos sem distinção da orientação sexual.

Em uma votação apertada e que se seguiu a um intenso debate, a resolução recebeu 23 votos favoráveis, 19 contrários e três abstenções. O Brasil votou favoravelmente.
O texto, apresentado pela África do Sul, foi qualificado de "histórico" por organizações não governamentais que defendem os direitos dos homossexuais, provocou um intenso debate entre o grupo de países africanos presidido pela Nigéria, contrário à resolução.
A resolução afirma que "todos os seres humanos nascem livres e iguais no que diz respeito a sua dignidade e seus direitos e que cada um pode se beneficiar do conjunto de direitos e liberdades (...) sem nenhuma distinção".
O texto pede ainda um estudo sobre as leis discriminatórias e as violências contra as pessoas por sua orientação ou atribuição sexual.


Ao apresentar o texto, o representante da África do Sul, Jerry Matthews Matjila, declarou que "ninguém deve ser submetido a discriminação ou violência por causa da orientação sexual".
A resolução, segundo ele, "não busca impor certos valores aos países, e sim iniciar o diálogo" sobre o tema.
Mas os países da Organização da Conferência Islâmica (OIC), com o Paquistão à frente, se declararam "seriamente preocupados com a tentativa de introduzir na ONU noções que não têm base legal alguma na legislação internacional dos direitos humanos".
"Perturba-nos ainda mais esta tentativa de focar sobre alguns indivíduos com base em suas atitudes ou seus interesses sexuais", afirmou o representante paquistanês.
O delegado da Nigéria, Ositadinma Anaedu, atacou a África do Sul, acusando o país de ter quebrado a tradição do grupo africano de encontrar um consenso antes de votar sobre uma resolução.
"Aflige-me porque a África do Sul é o pilar da África", disse, antes de afirmar que "mais de 90% dos sul-africanos não são favoráveis à resolução".
"É interessante que os países ocidentais estejam associados com vocês hoje", ironizou.
Estados Unidos, França, Brasil, México e Argentina apoiaram a resolução, assim como ONGs de defesa dos direitos humanos.
"É um avanço. É a primeira vez na ONU que se aprova um texto tão forte sob a forma de uma resolução, e deste alcance", afirmou o embaixador francês Jean-Baptiste Mattei.
"É um debate muito passional", reconheceu, ao mencionar "a forte reticência do grupo africano e da OCI a respeito do tema.
"Mas não se trata de impor valores ou um modelo, e sim de evitar que as pessoas sejam vítimas de discriminação ou violência por sua orientação sexual".
A representante dos Estados Unidos, Eileen Donahoe, afirmou que a resolução "entra para a história da luta pela igualdade e a justiça".
"É um passo importante para o reconhecimento de que os direitos humanos são de fato universais", ressaltou.
A resolução afirma que "todos os seres humanos nascem livres e iguais no que diz respeito a sua dignidade e seus direitos e que cada um pode se beneficiar do conjunto de direitos e liberdades (...) sem nenhuma distinção".
O texto pede ainda um estudo sobre as leis discriminatórias e as violências contra as pessoas por sua orientação ou atribuição sexual.
Antes da votação, o representante da ONG Anistia Internacional na ONU, Peter Splinter, declarou que "resolução histórica será muito importante para as lésbicas, os gays, os bissexuais e os transgêneros na luta pelo pleno reconhecimento de seus direitos".
Segundo a Anistia Internacional a homossexualidade segue proibida em 76 países.
Informações: Gay1

terça-feira, 14 de junho de 2011

LÉSBICAS SÃO PERSEGUIDAS E MORTAS EM FORTALEZA

Correria e morte na madrugada desta segunda-feira(13). Um casal de lésbicas foi a mais recente vítima da violência no Parque Genibaú. Bandidos entraram pelo telhado da casa onde as duas viviam. Uma delas ainda correu em busca de socorro, mas não conseguiu evitar o pior.