sábado, 2 de agosto de 2008

Franciscanos recusam doações da comunidade LGBT


Assim como ocorreu no ano passado, todas as doações arrecadadas durante a Semana LGBT de Uberaba seriam entregues à Fraternidade de Aliança Toca de Assis, da ordem franciscana. Porém, a entidade este ano recusou as doações, dizendo que não poderiam aceitar produtos que viessem de gays.
Indagados sobre o motivo da recusa, o Irmão Bonifácio, representante e guardião da Toca de Assis, afirmou que no ano anterior, quando as doações chegaram, ele não estava lá e o religioso que as recebeu não conhecia a origem das doações.
"Realmente, não havíamos comunicado oficialmente aos franciscanos que queríamos fazer a doação, mas como aceitaram no ano passado, nunca passou pela minha cabeça que este preconceito aconteceria", afirmou Sueli Borges, diretora de Ação Artística e Cultral da Fundação Cultural dos Franciscanos.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

ABGLT representará o Brasil em Ato contra Homofobia no México


O evento "Um Minuto contra o Estigma, a Discriminação e a Homofobia", que acontece no México, no próximo sábado (02/08) antes da 1ª Marcha Internacional contra a Homofobia, vai ter a participação da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT).
O presidente da associação, Toni Reis, falará em uma das cinco mesas do evento ao lado de Peter Piot, Diretor Executivo do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS), do Ministro da Saúde do México, José Ángel Córdova, e de Peter Cahn, co-presidente da Conferência Internacional de Aids de 2008.
"É preciso unir esforços para combater o fundamentalismo religioso em todo o mundo. Ainda há 7 países que punem a homossexualidade com a pena morte e 87 que a criminalizam de outra forma", expõe Reis.
O Brasil também será representado pela Dra. Mariângela Simão, diretora do Programa Nacional de DST e Aids.
As organizações LGBTs e seus respectivos países representados durante o ato serão: LACCASO, da Venezuela; RedTraSex, da Argentina; ASICAL, do Equador; Federación LGBT Cataluña e Associação Internacional de Famílias pela Diversidade Sexual, da Espanha; Rede Centro-Americana de Pessoas Vivendo com HIV, de El Salvador.

Novo livro dá esperança de um mundo melhor para jovens gays muçulmanos


O editor Afdhere Jama da revista gay muçulmana, Huriyah, lançou na última sexta-feira (25/07) em Los Angeles, o livro "Vidas: Quem vive o mundo muçulmano" no qual 33 pessoas de 22 países diferentes são retratadas.
As pessoas cujas histórias foram escritas no livro vêm de nações como Nigéria, Líbano, Indonésia, Bósnia, Israel, Ucrânia, Índia, China e de outros lugares onde a visibilidade da comunidade LGBT praticamente não existe.
Ao apresentar o livro, o autor disse que deu início ao projeto "para mostrar as histórias de sofrimento do povo gay". No entanto, encontrou vidas "muito diferentes das previstas para esses lugares, todos eram muito felizes. "
idéia do livro surgiu em 2001, quando uma jovem lésbica foi assassinada no norte da Somália.

Leitor fala sobre ataques de Silas Malafaia ao projeto de lei da homofobia


Na manhã de sábado (19/07), Silas Malafaia, o Pastor conhecido pela sua Unção pelo Ódio, volta a demonstrar sua homofobia e repugnância ao cidadão gay, Malafaia disse que a PLC 122 tem o intuito de colocar pastores que irem contra as praticas homossexuais na cadeia. Na verdade Silas Malafaia tem muito medo de que a lei seja aprovada, e com isso ele perder o direito de chamar cidadãos homossexuais de hipócritas, imorais, cretinos e imundos. Silas Malafaia usou boa parte do seu programa para expressar o seu ódio e intolerância conta a PLC 122; a revista Veja e ao seu colunista André Petry, autor do artigo "A Fé dos Homofóbicos", o que me surpreende são as brechas primárias citadas pelo Silas Malafaia para ganhar apoio de seus discípulos contra a lei que combate a homofobia.
Ainda em seu programa, Silas disse que a lei proibirá um pastor de chamar a atenção de um casal gay que estiver se atracando dentro do pátio de uma igreja, de certo modo concordo com ele, a lei proibirá isso, sim, mas quem disse que gays querem ficar em pátios de igrejas se atracando? Temos coisas mais interessantes para fazer, do que ficar num reduto de homofóbicos, porém, nessa questão, a PLC 122 não afetará nada em São Paulo, pois nos já temos a lei Paulista 10.948 que pune a discriminação homoafetiva dentro de estabelecimentos públicos, privados ou abertos, sabemos que a lei Paulista não é tão abragente como a PLC 122, precisamos da aprovação imediata dessa lei, e ter esses direitos assegurados em todo o território nacional.
Silas Malafaia convidou todos a lerem o texto integral da PLC 122, também reforço para que a todos leiam o Projeto na íntegra, o texto Verdade e Mentiras da PLC 122 e o texto da lei Paulista 10.948. No momento atual não existe nada mais humano e igualitário do que criminalizar a homofobia, temos que mudar o cenário do homossexual no Brasil, temos que limpar as manchas de sangue do Retrato do Brasil Homossexual, e todos nós sabemos que a PLC 122 será um grande respaldo para o inicio dessa limpeza, para a conquista da dignidade do cidadão gay no Brasil.
Evangélicos foram convidados por Silas Malafaia para enviarem criticas à Revista Veja por conta dos artigos do colunista André Petry, aqui faço o apelo para mandarmos o nosso apoio e elogio a Revista Veja e ao André Petry, abaixo disponibilizo o email da redação da Veja e o email de André Petry. Temos que agradecer o apoio desse importante órgão da imprensa no que diz respeito a PLC 122 e a conquista dos direitos do cidadão homossexual.
Envie seu agradecimento ao diretor da Veja pelo email: veja@abril.com.brEnvie seu agradecimento ao colunista André Petry pelo email colunadopetry@abril.com.br
Vamos ser gratos por aqueles que brigam em pró da conquista dos direitos LGBT, a aprovação da PLC 122 é uma extensão da Declaração dos Direitos Humanos no Brasil.
*Marcos Freitas, 27 anos, idealizador do blog www.passageirodomundo.blogspot.com enviou o texto para a Redação do site A Capa

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Transexual obtém direito de adoção na Justiça do Amapá


O juiz auxiliar da Vara da Infância e Juventude da Comarca de Santana, Luiz Nazareno Borges Haussler, concedeu à comerciante transexual Verônica Oliveira de Moraes a custódia de uma menina de 9 meses, reconhecendo, assim, não somente os direitos da transexual enquanto cidadã, mas também o seu direito à maternidade.
Em outubro de 2007, poucos dias após o nascimento da criança, Verônica soube que a mãe biológica estava colocando a menina para adoção, alegando falta de recursos financeiros. Verônica, que na época estava casada, formalização então um pedido de guarda provisória, mas acabou por se separar no decorrer do processo.
Mesmo solteira, a transexual prosseguiu com o pedido e sua nova condição não representou empecilho para que o juiz Haussler concedesse definitivamente a guarda da criança para a ela.
"Não há registro de nenhuma conduta atentatória à dignidade da criança, pelo contrário.
Tanto o estudo social juntado nos autos do processo, como os depoimentos testemunhais e a sinformaçõesapresentadas pela própria mãe biológica dão conta de que ela será acolhida e muito bem tratada no lar substituto", disse Haussler.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Sargento Laci ganha liberdade no Supremo Tribunal Federal




O Ministro Gilmar Mendes, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) concedeu habeas corpus ao sargento gay Laci Marinho de Araújo, que estava preso no Batalhão de Polícia do Exército em Brasília, acusado de deserção.

A defesa de Laci contestava a decisão do Superior Tirbunal Militar (STM), que havia negado o pedido de liberdade provisória ao sargento. Em sua decisão, o ministro Gilmar Mendes disse que a determinação do STM é contrária a jurisprudência do Supremo, "por assentar o absoluto descabimento de liberdade provisória em processo de deserção".

O ministrou argumentou com base no artigo 4453 do Código de Processo Penal Militar que diz assim: "o desertor que não for julgado dentro de 60 dias, a contar do dia de sua apresentação voluntária ou captura, será posto em liberdade, salvo se tiver dado causa ao retardamento do processo".

O sargento Laci ganhou notoriedade após assumir a sua relação com o, na ocasião, também sargento Fernando de Alcântara, na capa da revista "Época" e, posteriormente, ter sido preso no programa Super Pop, da Rede TV!. Após a prisão, Fernando, que ficou em liberdade, passou a denunciar inúmeras formas de tortura que o companheiro sofria na prisão militar, além dos problemas psicológicos de Laci que poderiam se agravar.

IV SEMANA DA VISIBILIDADE LÉSBICA: SÃO PAULO TERÁ PROGRAMAÇÃO ESPECIAL.


Como faz todos os anos, a Secretaria de Participação e Parceria, por meio da Coordenadoria de Assuntos de Diversidade Sexual (Cads), da Prefeitura de São Paulo, prepara uma programação especial para lembrar o Dia do Orgulho Lésbico, celebrado em 19 de agosto.
Um dos destaques da programação são entrevistas com importantes ativistas do segmento. A cada semana será divulgada uma delas no site da Cads e no Informativo que ela distribui a todos os funcionários municipais. As entrevistas contarão um pouco da história de cada mulher, de suas lutas e de como elas enxergam a evolução do movimento e da sociedade na questão do respeito e liberdade para as lésbicas.
“Também elaboramos uma cartilha que será disponibilizada aos interessados e distribuída em bares, restaurantes e baladas com freqüência de meninas”, adianta Eduardo Cardoso, da Cads, com exclusividade ao Dykerama.com. Segundo ele, a quarta edição do evento terá como tema “Legislação e Cultura”.
A programação completa da IV Semana da Visibilidade Lésbica será divulgada em breve. Fique ligada aqui no onix dance.
Um pouco de história
A organização Lésbica surgiu no Brasil no início de 1979, dentro do Movimento Homossexual Brasileiro (MHB). Entretanto, o pouco espaço para os grupos lésbicos, que apareceram desde então, dificultava a ação desse segmento e conseqüentemente a sua produtividade.
A primeira manifestação lésbica ocorreu apenas em 1983, no dia 19 de agosto. Um grupo de mulheres, do primeiro coletivo de lésbicas do Brasil (GALF), realizou um protesto em frente ao bar lésbico Ferro’s Bar, contra a proibição pelos donos do estabelecimento da distribuição do boletim dirigido às lésbicas. O ato contou com o apoio de ativistas gays, feministas e parlamentares da época.
A década seguinte foi muito importante para o movimento. Em 1993, grupos lésbicos e militantes lésbicas independentes organizaram o VII Encontro Brasileiro de Lésbicas e Homossexuais. Foi a primeira fez que a palavra “lésbicas” apareceu no título do encontro. Essa inserção representava a maior visibilidade para a questão das mulheres homossexuais. Três anos depois, em agosto de 1996, começou a surgir a idéia do Dia da Visibilidade Lésbica, o que contribuiu para o aumento do espaço na sociedade, principalmente na mídia, de discussão sobre a questão dos direitos dos homossexuais.
O dia 19 de agosto tornou-se oficialmente o Dia do Orgulho Lésbico em 2003, quando foi organizado um debate nos eventos comemorativos da Parada do Orgulho LGBT, onde o dia foi lançado. A seleção da data faz referência à primeira manifestação do segmento e traz o objetivo de estabelecer referência histórica de luta e orgulho para as lésbicas.
N.E.: Grande parte do movimento lésbico brasileiro comemora o Dia da Visibilidade Lésbica em 29 de agosto, data que faz referência ao 1º Seminário Nacional de Lésbicas, realizado na cidade do Rio de Janeiro de 29 de agosto a 1º de setembro de 1996.

EUA: Comercial homofóbico de chocolate é retirado do ar


A Mars, fabricante do chocolate Snickers, retirou do ar um comercial considerado homofóbico pela Human Rights Campaign, ONG LGBT norte-americana.
Na propaganda um velocista, que caminha de forma exagerada e carrega fortes estereótipos gays, é ridicularizado por Mr. T, ator do extinto seriado “Esquadrão Classe A”.
Mr. T aparece atirando barras do chocolate com um canhão e gritando: “Você é uma desgraça para a raça humana. É hora de te ensinar a correr como um homem de verdade”, diz.
A ONG criticou o comercial por utilizar “estereótipos gays”. Em nota à imprensa, a Mars disse que a proposta do comercial era "divertir" e que ele foi bem recebido no Reino Unido.
Em 2007, um outro comercial da Snickers, exibido durante a final do Super Bowl, foi alvo de críticas de grupos gays. No filme, dois homens quase se beijavam, numa brincadeira que lembrava a cena do espaguete do filme "A Dama e o Vagabundo".
Veja o comercial na TV ONIX em Onix videos

Skinheads agridem jovens gays em Sto André; Polícia Civil se recusa a fazer B.O


No último sábado (26/07) a entrada do Shopping ABC foi palco de um massacre homofóbico. Por volta das 22h um grupo com aproximadamente 60 pessoas chegou ao local onde se reúnem, em média, 300 pessoas (entre gays, emos, travestis e transexuais) todos os finais de semana, e começaram a espancar quem estivesse por lá. P. transexual e professora que estava na hora do ocorrido conta o ocorrido. "Foi um massacre! Quem esteve lá não vai esquecer. Eles batiam em todo mundo sem dó, cercavam, jogavam no chão, pisavam. Muitas pessoas correram para dentro do shopping, mas alguns seguranças sem entender o que estava acontecendo colocavam pra fora".
K., um adolescente que também esteve na noite do ataque homofóbico també, relata o que viu, "olha, eu cheguei pra encontrar os meus amigos por volta das 19h. Aí ficamos lá conversando. Por volta das 21h/22h chegou do nada um monte de cara e começou a bater em todo mundo. Nessa hora corremos pro shopping e os seguranças nos avisaram que só poderíamos ficar até a última sessão de cinema. Ligamos para uma amiga nossa e pedimos que ela nos fosse buscar". Sobre os agressores P. e K. dão testemunhos semelhantes e afirmam que havia uma junção de punks, carecas e rappers.
Na hora de ir embora havia um garoto imóvel, a polícia chegou e colocou esse menino na ambulância e só. Eles não fizeram mais nada. Isso não foi a primeira vez que aconteceu. Estamos assustados e não pretendemos voltar lá", afirma K. A professora transexual P. conta mais sobre a cena, "na hora em que todo mundo saiu correndo foi um horror, teve gente que foi pisoteada. Os agressores gritavam 'quem for gay vai apanhar'. Teve um garoto que foi se esconder na passarela que tem perto do shopping, mas lá tinha gente do bando. Bateram tanto nesse menino, ele foi duramente espancado. Agora ninguém mais vai lá. Eu mesma vou direto do meu trabalho para a minha casa".
A vereadora de Santo André, Heleni Paiva, do PDT, que acompanha a história de perto esclarece a história da ausência de B.O. "Há dois problemas: eles são muitos jovens, alguns pais se recusam a deixá-los fazer o boletim de ocorrência e outros ainda têm medo de expor dessa maneira. O segundo problema é que a Polícia Civil se recusou a fazer B.O desses jovens, disse que eles não são vítimas. Como assim? Essas ameaças podem se concretizar, então eles são vítimas". Heleni esteve na última segunda-feira (28/07) com alguns jovens agredidos, na Câmara Municipal de Santo André. Ela adiantou também que a Secretaria de Justiça do Estado de São Paulo vai pedir explicação ao delegado civil da cidade sobre a recusa de receber os boletins de ocorrência e também fará uma moção de repúdio por conta disso.

Casal gay denuncia casa noturna de Campinas por homofobia


Menos de um mês depois da 8ª Parada Gay de Campinas, um ato de discriminação ocorreu na cidade. Um casal homossexual, indentificado apenas como A.C. e R.R diz ter sido expulso da casa de jogos de Boliche e Videokê Taquaral, na Chácara Primavera. O motivo: um deles estaria vestido de mulher.
O casal afirmou que, apesar de freqüentarem há 8 meses por pelo menos duas vezes por semana o local, nunca tinham sido ofendidos. "Nós conhecíamos as pessoas que freqüentam o videokê que pediram para ver o meu parceiro, que também é drag queen, fantasiado. Como ele havia se apresentado numa casa noturna naquele dia, decidimos dar uma passada no videokê para que os nossos amigos o vissem. Mas quando o proprietário notou a nossa presença, foi imediatamente pedir para que nos retirássemos", lembram.
O proprietário do local, que se identificou apenas como Lairton, confirmou o fato. "Eles desrespeitaram o ambiente, pois ninguém pode entrar aqui fantasiado. Isso causa constrangimento aos demais clientes", afirmou. O dono do bar ainda disse ter sido agredido verbalmente pelo casal e ter ido embora em seguida. "Em nenhum momento ofendi o casal, mas não posso incentivar isso no meu comércio. Se vierem fantasiados de novo, não vão entrar".
Os frequantadores do bar confirmam a versão do casal. Ambos prometem levar, ainda esta semana, o caso à Justiça com base em duas leis - uma Estadual, outra Municipal - contra atos discriminatórios.

Vox Populi revela empate entre três candidatos em Fortaleza

Pesquisa do Instituto Vox Populi divulgada nesta terça (29) revela que três candidatos estão tecnicamente empatados na disputa pela Prefeitura de Fortaleza (CE). O ex-deputado federal Moroni Torgan (DEM) e a prefeita de Fortaleza Luizianne Lins (PT), que concorre à reeleição, estão com 27% das intenções de voto, enquanto a senadora Patrícia Saboya (PDT) aparece com 23%.

O empate acontece dentro da margem de erro, de 3,7 pontos percentuais, para mais ou para menos. Renato Roseno (PSOL) e Pastor Neto Nunes (PSC) mantiveram os 2% de intenções de voto com relação à última pesquisa do mesmo instituto.

Adahil Barreto (PR) e Luiz Gastão Bittencourt (PPS), que aparece pela primeira vez na pesquisa, têm 1% cada. Todos os demais candidatos somam menos de 1%. Não votariam em nenhum dos candidatos, brancos e nulos somam 7% e não sabem ou não responderam, 10%.

Na primeira pesquisa Vox Populi, Luizianne Lins tinha 26%. Moroni Torgan passou de 30% para 27% e Patrícia tinha 21%.

A pesquisa foi solicitada pela TV Jangadeiro, afiliada do SBT. Foram feitas entrevistas com 700 moradores entre os dias 25 e 26 de julho. A pesquisa está registrada na 116ª Zona Eleitoral sob o número 63666/08.

Segundo turno

A pesquisa simulou um segundo turno entre os três candidatos mais bem colocados. Numa possível disputa entre Moroni e Luizianne, o ex-deputado sairia na frente com 46% contra 40% da candidata à reeleição. Neste cenário, brancos e nulos tiveram 9% das intenções de votos e 6% não sabem ou não responderam.

Entre Luizianne e Patrícia, a prefeita também perderia as eleições. Na simulação, a senadora obteve 50% das intenções de voto contra 36% da candidata à reeleição. Brancos e nulos seriam 9% e não sabem ou não responderam, 5%.

Já em um segundo turno entre Moroni e Patrícia, a senadora ganharia o pleito com 48% contra 38% do ex-deputado. Brancos e nulos seriam 8% e não sabem ou não responderam 6%.

Voto espontâneo

Na pesquisa de voto espontânea -quando os nomes dos candidatos não são apresentados aos entrevistados- Luizianne Lins se manteve em primeiro lugar com 19%, a mesma porcentagem da primeira pesquisa.

Moroni Torgan também manteve 15% das intenções de voto e Patrícia Saboya passou de 10% para 13%. Renato Roseno manteve 1%. Todos os demais candidatos somam menos de 2%. Não votariam em ninguém, brancos e nulos contabilizam 10% e indecisos somam 42%.